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Rogério Ceni, o goleiro dos recordes

O gol sempre ficou pequeno para Rogério Ceni. Porém apesar do seu gosto pela bola, o goleiro mais goleador da história nunca abandonou o gol do São Paulo, seu clube desde faz 24 anos, e onde já quebrou quatro recordes mundiais que ficarão para a história.

“Todo jogador que fica faz 20 anos no mesmo clube conquista marcas importantes. O que agradeço a Deus, meus companheiros e ao torcedor é que consegui completar neste tempo com disposição, com o mesmo desejo de vitória. São muitas histórias para contar, porém quando se chega a este ponto é porque está velho”, expressou o goleiro depois do jogo.

Com 1135 encontros oficiais disputados, Ceni esteve presente em 590 vitórias, 256 empates e 289 derrotas. Contando os jogos amistosos, a folha de serviços de Rogério Ceni no São Paulo aumenta até os 1172 jogos.

O passado dia 20 de abril, o livro Guinness dos recordes premiou como o jogador com mais jogos disputados como capitão com a mesma equipe (928 na atualidade), assim como o jogador que mais vezes tinha vestido a camisa do seu clube (1172 até agora).

Então, Ceni já tinha superado os 1.116 jogos do mítico Pelé com o Santos.  

Porém o título individual que fez passar fronteiras a este singular goleiro que nasceu no dia 22 de janeiro de 1973 em Pato Branco (Paraná, sul) é o de ser o goleiro que mais gols fez na história do futebol: 123 até o momento.

No dia 20 de agosto de 2006, passou a marca ao paraguaio Chilavert (que marcou 62 gols em sua carreira) e no dia 27 de março de 2011 anotou seu gol número 100 em um jogo do campeonato paulista.

Nesta temporada já fez 10 gols, igualando sua marca de 2007. Sua boa sorte de cara ao gol rival só foi superado em 2006, quando anotou 16 gols, e em 2005, quando conseguiu 21 gols.

 

– ¿Despedida com título? –

Chegado com 17 anos às categorias inferiores do São Paulo em 1990 desde um modesto clube de Mato Grosso (centro) onde cresceu, Ceni teve que esperar três anos para estrear como goleiro do ‘tricolor paulista’.

A sorte quis que fosse longe do Morumbi, no dia 25 de junho de 1993 em um torneio de verão em Santiago de Compostela, Espanha ante o Tenerife, que São Paulo ganhou por 4 a 1.

Onde não teve tanta sorte, foi na seleção brasileira onde nunca chegou a fazer com um lugar. Com menos de vinte jogos disputados com a Seleção, Ceni foi campeão do Mundo em 2002, mesmo que não disputou nenhum minuto.

Ele ainda tem um sonho por cumprir: ganhar a Copa Sul-Americana, na que o São Paulo é o único sobrevivente brasileiro nas quartas de final.

“Ele contagia, da mais vontade de entrar no campo e deixar tudo pelo companheiro. É incrível ver um cara de 41 anos que ainda está jogando como se fosse o primeiro dia. Isso da mais força nesta reta final. Jogar com caras como Rogério Ceni não tem preço, é algo para guardar e contar aos filhos e netos”, assegurou o zagueiro uruguaio Álvaro Pereira nesta segunda-feira.

por Rosa SULLEIRO/AFP

Foto: AFP

Edição: conmebol.com

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