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Recopa: Nacional ganha a primeira edição em 1989

Foi um degrau a mais de uma era brilhante, desses ciclos que ficam gravados na história do futebol. Em pouco mais de cinco meses, Nacional se levantou com a Copa Libertadores, a Copa Intercontinental, com a primeira edição da Recopa, da qual se cumprem 26 anos neste 6 de fevereiro e logo a Copa Interamericana.

Foi um degrau a mais de uma era brilhante, desses ciclos que ficam gravados na história do futebol. Em pouco mais de cinco meses, Nacional se levantou com a Copa Libertadores, a Copa Intercontinental, com a primeira edição da Recopa, da qual se cumprem 26 anos neste 6 de fevereiro e logo a Copa Interamericana.

Em 1988, a Conmebol tinha disposto começar a disputar um segundo certame anual, chamado Supercopa, onde participavam todas as equipes que tinham sido campeãs da Copa Libertadores. Esta nova competição foi um verdadeiro êxito e o Racing Club de Avellaneda foi seu primeiro vencedor.

Na segunda parte daquela temporada, teve a Copa Libertadores, onde o Clube Nacional de futebol foi o justo vencedor, superando em duas lembradas finais o Newell´s Old Boys, com uma equipe que combinava perfeiitamente garra e bom jogo. E em dezembro, alcançou o topo do mundo ao se consagrar em Tóquio por pênaltis ante o PSV Eindhoven na Copa Intercontinental.

Ao ter dois campeões no ano, começou a disputar a Recopa. O primeiro jogo da história teve lugar no dia 31 de janeiro de 1989 no estádio Centenário de Montevidéu e a equipe local se impôs 1-0 com gol de Daniel Fonseca aos 71 minutos, com o detalhe curioso que teria ingressado apenas 180 segundos antes em substituição de Zoppi.

Racing também contava com uma boa equipe, líder do torneio local, dirigido por Alfio Basile, mesmo que naquelas finais teve duas baixas significativas por lesões: o extraordinário Ubaldo Fillol e o talentoso Rubén Paz.

O segundo e decisivo jogo foi no dia 6 de fevereiro no campo do Vélez Sarsfield que estava cheia. A “academia” saiu para procurar a vitória desde o primeiro momento, como era sua condição natural de elenco muito ofensivo, com três perigosos atacantes como Ramón Medina Bello, José “Toti” Iglesias e Wálter Fernández.

Porém na frente estava talvez o ponto mais alto daquele Nacional, que tinha uma defesa sólida e que muitas vezes parecia invencível, com Jorge Seré no arco e na frente dele Tony Gómez, Felipe Revelez, Hugo de León e Javier Soca. Racing tentou por todos os caminhos, porém o relógio parecia ser seu pior inimigo até que, aos 63 minutos, o árbitro Gabriel González sancionou um pênalti por mão de Tony Gómez. Wálter Fernández foi o que chutou com sua acostumada violência à meia altura, porém ali estavam (como sempre) as mãos do “Superman” Seré, para desviar o remate e afundar definitivamente as ilusões do Racing.

Em poucos meses tinha perdido Pintos Saldaña, Vargas, Lemos e De Lima, porém o Nacional gritava campeão. Outra copa começaria a brilhar em suas vitrines. Novamente a imagem do capitão De León, troféu nas mãos, encabeçando uma volta olímpica, na qual tinha virado, no mais doce dos costumes.

Racing Club: Balerio; Vásquez, Costas, Fabbri (Zaccanti), Olarán; Acuña, Lamadrid, Videla (Colombatti); Medina Bello, Iglesias, Fernández. DT: Alfio Basile.

Nacional: Seré; Gómez, Revelez, De León, Soca; Ostolaza, Cardaccio, Cabrera, Castro; Zoppi (Fonseca), Olivera (Saravia). DT: Héctor Núñez

Eduardo Bolaños/conmebol.com

Foto: Pueblo Tricolor

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