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Homenagem do Independiente pelo centenário de Arsenio Erico

O Clube Atlético Independiente homenageou o atacante paraguaio Arsenio Erico no centésimo aniversário de nascimento de quem é o máximo goleador do futebol argentno e um dos máximos ídolos do time de Avellaneda.

Uma placa alusiva a dita data foi posta no estádio "Libertadores da América"..

Em 30 de março de 1915 nasceu em Assunção, Arsenio Pastor Erico Martínez, considerado o melhor futebolista de seu país, de todos os tempos.

Não é para menos, é o máximo goleador na história do futebol argentino: 295 gols, em sua maioria vestindo a camisa do Independiente de Avellaneda, entre 1930 e 1940.

Com apenas 15 anos já era jogador da primeira divisão do Nacional do Paraguai. O destino já tinha marcado que seu futuro seria a Argentina.

Foi chamado para integrar no exército de seu país, em estado de beligerância. Contudo, um chefe militar, torcedor fanático do Nacional, entendeu que Erico tinha que voltar ao seu lar. E foi assim que se integrou na seleção paraguaia para arrecadar fundos para os soldados feridos durante a contenda entre irmãos de Paraguai – Bolívia.

Arsenio Erico, por sua condição natural, chamava a atenção e o Independiente de Avellaneda marcou sua trajetória de vida. Naquela instituição, a força de gols, ganhou fama, respeito e consideração. A tal ponto que recebeu a proposta de se naturalizar argentino para vestir a camiseta albiceleste, em troca de uma importante soma de dinheiro. O goleador humilde e digno respondeu que ele "era paraguaio” e que como tal não podia aceitar a oferta. O gesto do futebolista guaraní não fez mais que aumentar a sua fama.

Faria 100 anos. Seus restos descansam num mausoléu do estádio Defensores del Chaco. E su época de jugador así lo describían:

“Erico é diferente a tudo o que eu vi”. “Um jogador notável”. “Se resume, sem exageros, em seis letras: Craque". “Para mim, um malabarista de circo, um artista. Perdão, um grande artista", Alfredo Di Stéfano.

"Sua melhor arma era quando saltava. Ganhava dos goleiros e metia todos os gols de cabeça". “Era um atacante impossível de marcar. Porém não era só isso: também era todo um cavalheiro…", Francisco Varallo, histórico goleador da seleção argentina.

"Ele tinha, escondidos no corpo, recursos secretos. Saltava o danado sem tomar impulso e sua cabeça chegava sempre mais alto que as mãos do goleiro, e quanto mais dormidas pareciam suas pernas, com mais força descarregavam verdadeiros disparos ao gol. Com frequência açotava de calcanhar . Não teve calcanhar mais certeiro na história do futebol. Quando Erico não fazia gols, os oferecia servidos aos seus companheiros", Eduardo Galeano, escritor uruguaio.

conmebol.com

Foto:delacunalainfierno.com.ar

 

 

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