Página inicio CONMEBOL

NOTICIA DESTACADA

Museu CONMEBOL revive a bela e lendária história do futebol sul-americano
Museu CONMEBOL revive a bela e lendária história do futebol sul-americano
Flamengo ergue a taça da CONMEBOL Libertadores Sub-20
Flamengo ergue a taça da CONMEBOL Libertadores Sub-20
Brasil, líder solitário do Grupo B
Brasil, líder solitário do Grupo B

A 35 anos atrás, Nacional ganhava a sua segunda Copa Libertadores

Em 20 anos de história da Copa Libertadores, o "Club Nacional de Fútbol", um grande e inquestionável clube do continente, só pôde gritar uma vez campeão. Em 1980 voltou ao caminho do êxito, levantando pela segunda vez, o maior troféu por equipes da América…

Em 20 anos de história da Copa Libertadores, o "Club Nacional de Fútbol", um grande e inquestionável clube do continente, só pôde gritar uma vez campeão. Em 1980 voltou ao caminho do êxito, levantando pela segunda vez, o maior troféu por equipes da América, com uma excelente equipe, que soube conjugar experiência e juventude.

Em 6 de agosto de 1980 venceu o Internacional de Porto Alegre por 1-0 e deu a ansiada volta olímpica ante um lotado estádio Centenario, pintado com suas três cores: branco, azul e vermelho. O autor do único gol foi um pré-destinado: Waldemar Victorino, já que ele foi quem marcou o tanto com o qual também conquistou a Copa Intercontinental frente ao Nottingham Forest em Tóquio. No meio de ambos momentos, deixou seu sobrenome marcado a fogo, ao marcar o gol que deu ao Uruguai o Mundialito que organizou para festejar os 50 anos de conquista do primeiro Mundial.

O técnico Juan Martín Mujica, com somente 38 anos, conhecia muito bem a instituição. Havia sido parte do plantel campeão das copas Libertadores e Intercontinental em 1971 e repetiu as façanhas como treinador. Aos promissores jovens que chegavam (Alberto Bica, Hugo de León, Arsenio Luzardo) e que se consolidaram como titulares, incluiu alguns futebolistas que haviam sido companheiros seus e contribuíram com uma experiência decisiva, como Juan Carlos Blanco, Víctor Espárrago e Julio César Morales, mais a segurança de um arqueiro brilhante: Rodolfo Rodríguez.

Avançou na fase de grupos, superando Defensor Sporting, Oriente Petrolero e The Strongest,  chegando à vitória decisiva na final em Montevidéu por 2-0 (Julio César Morales de pênalti – Waldemar Victorino). Na semifinal jogou contra O'Higgins e Olimpia, dois rivais complicados, com os quais conseguiu vencer como visitante, ambos pelo mesmo score (1-0) e com idêntico goleador (Dardo Pérez).

Pelo outro setor avançou o Inter de Porto Alegre, que nunca havia ganhado o certame. Era uma equipe sólida na defesa e com potência ofensiva, manejado pela esplendorosa figura de Falcao. O time uruguaio fez um grande trabalho na final de ida no Beira Rio, obtendo um importante empate 0-0. A revanche foi parelha, mas aos 35 minutos, foi quebrada com o inesquecível gol de Victorino, com um preciso chute rasante, que venceu por completo o goleiro Gasperín. O “tricolor” voltava a gritar campeão. Tão merecido como em 1971.

Formações do último jogo disputado em 6 de agosto de 1980 estádio Centenario. Nacional: Rodolfo Rodríguez; José Moreira, Juan Carlos Blanco, Hugo de León, Washington González; Eduardo de la Peña, Víctor Espárrago, Arsenio Luzardo; Alberto Bica, Waldemar Victorino, Julio César Morales. DT: Juan Martín Mujica. Internacional: Gasperin; Toninho, Mauro Pastor, Mauro Galvao, Claudio Mineiro; Batista, Falcao, Jair (Bereta); Chico Espina, Adilson, Mario Sergio. DT: Enio Andrade

Eduardo Bolaños/conmebol.com

 

 

ÚLTIMAS NOTICIAS