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Chile: Marcelo Allende, confiança muito além da idade

Marcelo Allende sabe que as responsabilidades vieram rápido, porém com essa mesma velocidade aprendeu a absorver sem perder a calma. Sábia decisão para um rapaz de 16 anos que, em questão de meses, passou de não estar na equipe a virar um capitão e líder futebolístico da seleção anfitriã da Copa Mundial Sub-17 da FIFA Chile 2015.

"O que vivo não me assusta e o tomo com tranquilidade", afirma. "Os profes me dizem que tenho o que faz falta, eu agradeço a confiança deles mas também a dos companheiros. Sei onde estou parado e não acredito. Aqui há uma questão de equipe, não de jogador", acrescenta sem nenhuma ponta de dúvida em sua voz.

"O primeiro que nos chamou a atenção foi seu talento natural para o posto, porque além de ser hábil, entende e lê bem o  jogo", explica Ponce. "A essa qualidade soma-se a obediência tática para pressionar ou retroceder na hora de defender, sem perder a surpresa quando deve voltar a subir ao ataque. Todo sacrifício é importante para o funcionamento da equipe".

Allende integra as divisões menores de Cobreloa, mesmo clube do qual saíram Alexis Sánchez e Eduardo Vargas, hoje astros da seleção absoluta. Por agora evita as comparações, e é a visão que tem de si mesmo que o permite completar seu perfil futebolístico. "Creio que penso rápido, sempre tento ter a jogada pronta antes de receber a bola e jogar a toque. Além disso gosto de dar passes entre linhas… adoro como un gol!", exclama este declarado admirador de seu compatriota Jorge Valdivia e do argentino Lionel Messi.

Palabra de capitão

Allende partiu com a sub-17 rumo a Inglaterra e África do Sul para jogar amistosos de preparo. Foi durante essa turnê que, graças à política de capitania itinerante que praticava Ponce, a responsabilidade recaiu em Allende pela primeira vez. "Tem protagonismo em terreno de campo em todos os sentidos, e fora é um rapaz que se dá bem com o grupo todo, estabelecendo boas relações humanas. Assim é líder positivo em todo sentido", explica o técnico sobre a decisão de entregar-lhe o bracelete.

A pesar de ser el segundo jugador más joven del plantel, Allende vuelve mostrar naturalidad para hablar del asunto. "Afuera del campo puedo ser más tímido, a veces hasta ni doy las arengas previas. Adentro casi que me transformo: doy indicaciones, grito, pido la pelota… Me gusta pensar que puedo ser solución para mis compañeros".

Con una honestidad própria da idade, reconhece que há algo de ansiedade e nervosismo para a estreia do próximo sábado ante Croácia no mítico Estadio Nacional de Santiago. Contudo diz: "O que nos dá tranquilidade é o trabalho realizado até aqui. Aí está a chave para que essa ansiedade não atrapalhe".

A palavra "objetivos" tampouco atemoriza Allende. "Nos últimos amistosos, acredito que fomos bem competitivos, e sinto que deveríamos passar a fase de grupos apesar de nos ter tocado uma zona difícil. Falamos muito em grupo de não ser conformistas. Por isso já me conformaria se chegarmos à final".

 

Fonte: FIFA.com

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