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Mundial de Clubes: Suárez e a partida que sempre sonhou desde quando era criança

Com um termo de mate na mão e abraçado com Neymar. Assim desceu do ônibus Luis Suárez para treinar depois do hat-trick que permitiu ao Barcelona jogar a final do Mundial de Clubes, partida que o uruguaio sonhou quando era criança.

Com um termo de mate (garrafa térmica e cuia de mate) na mão e abraçado com Neymar. Assim desceu do ônibus Luis Suárez para treinar depois do hat-trick que permitiu ao Barcelona jogar a final do Mundial de Clubes, partida que o uruguaio sonhou quando era criança.

Três adolescentes tinham madrugado para obter o melhor lugar fora do Estádio Mitsuzawa, onde treinava o Barcelona. Com vários papelões haviam criado um ofício para homenagear seu ídolo.

"Suarez-9-Hat trick", escreveram nas lâminas que portavam na cabeça e penduradas no pescoço, o que não os ajudou para chamar a atenção do uruguaio, que foi direto para o estádio, sem ouvir seus gritos.

Um dia antes o atacante do Barcelona tinha resolvido a semifinal contra o Guangzhou com um hat-trick que mostrou algumas das suas muitas habilidades.

No primeiro gol ele mostrou olfato para caçar um rechaço, no segundo a capacidade de associação, para terminar a exibição de pênalti com um contundente disparo.

Com três chutes cobriu à perfeição as baixas de Lionel Messi com uma cólica renal, e Neymar, recuperando depois de uma lesão muscular.

– 'Acordar às 6 da manhã' –

Agora River Plate o aguarda na final de domingo, um dos jogos mais especiais para um jogador sul-americano.

"Já mudou o nome, mas eu me lembro de acordar às 6 da manhã para ver a Intercontinental, era um sonho de infância e agora temos uma chance de ganhar", disse quinta-feira.

Minutos antes tinha aparecido pela zona mista, onde os jogadores atendem os meios de comunicação, com ar despreocupado, com a bola que havia feito o hat-trick. Faltava seus companheiros de equipe para firmar, como manda a tradição.

"Vou guardar no museu", disse sobre a bola, após ter entrado história ao se tornar o primeiro jogador a marcar três gols em um jogo no Mundial de Clubes, torneio que recorre à Intercontinental de 2005.

Nos registros do troféu que enfrentava o campeão europeus e o sul-americano aparece o nome de Pelé como o homem que fez um hat-trick em 1962 contra o Benfica.

– ‘Assassino da área’-

A poucos metros de Suarez , seu treinador Luis Enrique dedicava-lhe as melhores palavras na sala de imprensa: "Ele é um assassino da área, um ‘killer’, um jogador capaz de resolver qualquer situação. A isto devem ser adicionadas suas capacidades defensivas,  que tem por ser o primeiro a pressionar e motivar os demais para fazer pressão. É indispensável para nós".

'El Pistolero' agora jogará contra o River Plate, nove anos após a última partida oficial contra um clube sul-americano.

Foi em 25 de junho de 2006, com um espetacular gol da então promessa de 19 anos para dar o bicampeonato ao Nacional de Montevidéu. Logo começou uma trajetória ascendente que o levou do Groningen ao Barça passando por Ajax e Liverpool.

Contra o River Plate encontrará vários compatriotas, começando pelo também internacional Carlos Sanchez, com quem escreveu mensagens sobre o jogo do próximo domingo.

Também nos Millonarios jogam Rodrigo Mora, Camilo Mayada e o atacante Tabaré Viuvez, chegado há uns meses no clube.

Suarez vai lutar pela competição que ‘seu’ Nacional venceu pela última vez em 1988, quando 'Luisito' tinha apenas um ano.

Paul MELIAN / AFP

Edição: conmebol.com

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