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Aeroportos, a dor de cabeça para o mundial 2014

O representante do governo brasileiro no Comitê Organizador Local (COL) do Mundial de 2014, Luis Fernandes, disse que “o grande problema” para o torneio será “a qualidade dos aeroportos”, cujas reformas só estarão prontas em 2018.

O representante do governo brasileiro no Comitê Organizador Local (COL) do Mundial de 2014, Luis Fernandes, disse que “o grande problema” para o torneo será “o grande problema” para o torneio será “a qualidade dos aeroportos”, cujas reformas só estarão prontas em 2018, numa entrevista com jornalistas estrangeiros em Recife (nordeste).

Fernandes, que é também secretário executivo do Ministério de Esportes indicou, não obstante, que as seleções dos 32 países que participarão no torneio e as autoridades poderão utilizar os aeroportos militares, além dos civis.

O hierarca assegurou que o Mundial-2014 oferecerá grandes oportunidades de desenvolvimento ao Brasil e garantiu que o país organizará “uma excelente” Copa do Mundo, com um “toque brasileiro”.

Para o Brasil é útil organizar uma Copa do Mundo?

A FIFA deve garantir o êxito do evento mas nós (o governo) temos que garantir ademais que este evento sirva para o desenvolvimento das regiões e do país. É por isto que o Brasil optou em ter 12 cidades sedes e não apenas oito. Todas são pólos turísticos que se beneficiarão das melhorias realizadas em infraestrutura (portos, aeroportos, mobilidade urbana, telecomunicações). O governo federal investirá uns 30 bilhões de reais (15 bilhões de dólares) na Copa do Mundo e na Copa das Confederações que a precede (de 15 a 30 de junho deste ano). Estes eventos outorgam ao país uma projeção internacional. O Brasil quer seguir sendo um mercado de grandes eventos e quer que o seu turismo avance ainda mais. Isto irá atrair inverstimentos. Está previsto um almento do PIB nacional de 0,5% por ano até 2018, em função destes eventos esportivos (incluídos os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro).

Estará tudo pronto a tempo?

O principal da Copa do Mundo são os estádios. Seis já estarão funcionando para a Copa das Confederações em junho. Mas houve vários atrasos, só dois estádios estavam prontos em dezembro, que era o prazo inicial, e os outros estarão em abril. Agora, os ‘eventos teste’ (organizados pela FIFA para provar que tudo funciona bem nos estádios) terão que coincidir, deverão fazê-los de forma paralela em vez de escalonados, mas todos os testes e ajustes serão realizados. O mesmo ocorrerá para 2014. A cada seis meses, faremos um balanço.

O grande problema é a qualidade dos aeroportos. O plano de modernização dos aeroportos vai até 2018 mas, para 2014 já funcionarão bem e se utilizarão aeroportos militares por parte das autoridades e para estacionar os aviões. As equipes estrangeiras poderão chegar aos aeroportos civis ou militares.

¿Como é a relação com a FIFA?

Temos sido muito firmes na negociação com a FIFA porém tínhamos que permanecer abertos porque queremos assegurar o êxito do evento. O governo deveria estar representado no Comitê Organizador da Copa do Mundo (COL). A relação melhorou muito e a FIFA tem um interlocutor no seio do governo. Também conseguimos garantir entradas aos estádios com 50% de desconto para os maiores de 60 anos, como estabelece a lei brasileira.

Por Claire DE OLIVEIRA/AFP

Foto: AFP

conmebol.com

 

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