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Bauzá, um condutor com atitude vencedora e especialista na Libertadores

Edgardo ‘Patón’ Bauzá, o treinador argentino que levou o San Lorenzo ao topo, como tinha feito em 2008 com a Liga de Quito do Equador, impôs sua atitude ganhadora e conseguiu apagar uma história de frustrações do ‘Ciclón’ na Copa Libertadores da América.

Edgardo ‘Patón’ Bauzá, o treinador argentino que levou o San Lorenzo ao topo, como tinha feito em 2008 com a Liga de Quito do Equador, impôs sua atitude ganhadora e conseguiu apagar uma história de frustrações do ‘Ciclón’ na Copa Libertadores da América.

Este ex-jogador nasceu há 56 anos em Granadero Baigorria, um povo vizinho a Rosario, 310 km ao norte de Buenos Aires, canteira de jogadores como Lionel Messi, Javier Mascherano e Angel Di María e berço de técnicos como Marcelo Bielsa e Gerardo Martino.

Bauzá, que fez quase toda a sua carreira como jogador no Rosario Central, o clube rival do Newell’s Old Boys, parece possível selecionador do Paraguai, cuja melhor etapa foi quando foi conduzido por Martino, grande treinador da Argentina.

De personalidade forte, ‘Patón’ detém hoje o recorde de ser o único DT em conquistar a Libertadores com duas equipes de diferentes países.

Na quarta-feira somou a Copa obtida com San Lorenzo aos seus pergaminhos, que já incluíam o título continental em 2008 com a Liga de Quito, que dirigiu entre 2006 e 2008 e de 2010 a 2013 antes de tomar as rédeas do San Lorenzo.

Outros treinadores obtiveram a copa continental com dois clubes, porém de um mesmo país, como o argentino Carlos Bianchi (Vélez e Boca) e os brasileiros Luiz Felipe Scolari (Grêmio e Palmeiras) e Paulo Autuori (Cruzeiro e São Paulo).

Bauza é considerado um técnico simples e ganhador e chegou ao ‘Ciclón’ em 2013 com o difícil desafio de suceder Juan Antonio Pizzi, que vinha de consagrar a equipe campeã do torneio Inicial.

“Quero agradecer a Juan Antonio, o treinador campeão que permitiu jogar esta Copa”, disse Bauzá após o triunfo do San Lorenzo 1-0 sobre o Nacional do Paraguai e a consagração.

Nestes oito meses, rapidamente impôs seu selo ao dar um perfil de maior firmeza e menos voracidade ofensiva que nos tempos de Pizzi.

Em pouco tempo, conseguiu impor sua qualidade de condutor a um grupo sem grandes craques internacionais.

Nascido em uma família pobre, desde pequeno ia ao campo para ver seu pai que jogava na reserva do Central, e se formou com os condicionamentos de uma mãe severa que nunca lhe permitiu deixar de estudar.

– Fé e trabalho para a equipe do Papa –

Simpatizante socialista, Bauzá admitiu em uma entrevista “não ser um cara engraçado e ser muito difícil na hora de trabalhar”.

Sem amigos no âmbito futebolístico, este admirador de Alejandro Sabella, o treinador da ‘Alviceleste’, reconhece que trouxe muitos problemas “sair dos sentimentos” no momento de armar suas equipes.

Ídolo do Central, onde começou também como treinador (1998/2001), mudou o tom rígido quando participou em 2000 de um CD como cantor com músicas dedicadas ao clube de seus amores, convocado pelo músico rosarino Adrián Abonizio, junto a outros artistas também torcedores ‘canallas’.

“Você não sabe o que custou para me convencer para que cante”, confessou sobre sua experiência como intérprete da canção em sua honra, titulada “Patón é condutor”.

O estribilho que é uma declaração do começo: “A fé e o trabalho são minha inspiração preferida”, diz a música do treinador da equipe do Papa Francisco.

Depois do Central, dirigiu os argentinos Vélez (2001/2002) e Colón (2002/2003), Sporting Cristal do Peru (2004-2005), logo voltou ao Colón (2005-2006) antes de ir ao Liga de Quito do Equador (2006-2008).

Também conduziu Al-Nassr da Arábia Saudita em 2009 e voltou ao Liga de Quito (2010-2013) antes de chegar ao San Lorenzo.

Texto e foto: AFP

Edição: conmebol.com

 

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