A 127ª assembleia da International Board (Ifab), órgão que garante sobre as regras do jogo no seio da FIFA, que será celebrada no sábado em Edimburgo, centrará sua atenção na tecnologia da linha de gol e nas precisões sobre o fora de jogo passivo
A International Board, que autorizou o uso da tecnologia na linha de gol em julho do ano passado, examinará o informe da utilização dos dois primeiros sistemas homologados durante o Mundial de clubes de 2012 (o alemão GoalRef e o inglês Hawk-Eye).
Durante este torneio, ganhado pelo Corinthians, não ocorreu nenhuma jogada controvertida em que fosse necessário determinar mediante a tecnologia se a bola havia superado a linha de gol.
“Posso dizer que os árbitros estão satisfeitos com esta ajuda”, declarou o presidente da FIFA Joseph Blatter na véspera da final desta competição.
GoalRef utiliza um campo magnético e Hawk-Eye se baseia na utilização de câmaras, um sistema similar ao que se usa habitualmente no tênis.
No dia 19 de fevereiro, a FIFA abriu um concurso de ofertas para a tecnologia de linha de gol para a Copa das Confederações de 2013 e o Mundial-2014 no Brasil.
A instituição que rege o futebol mundial anunciou ao longo desta semana que as duas licenças adicionais concedidas tinham sido para as empresas alemãs Cairos (que utiliza os campos magnéticos) e GoalControl (mediante câmaras distribuídas por todo o terreno de jogo).
O outro tema importante da jornada será a possível introdução de uma emenda para o fora de jogo passivo. Buscar-se-á determinar em que momento o árbitro deve sancionar uma ação que estiver no fora de jogo um jogador que não esteja participando da jogada.
A FIFA quer que se diferencie de forma clara os conceitos de “estar e ação de jogo” e “beneficiar-se da posição”.
“A redação atual suscita muitos debates e deixa uma margem à interpretação muito ampla. O novo texto deve ser mais preciso para anular as confusões relacionadas com os rebotes, as desviações e quando a bola se deixa passar deliberadamente”, afirmou a FIFA sobre a norma.
Outros temas que serão tratados na assembleia são a utilização de sistemas eletrônicos para controlar o rendimento, a possibilidade de usar lenços na cabeça no caso das mulheres e uma eventual reforma da própria Ifab.