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Histórica final: San Lorenzo x Nacional pela almejada Copa

San Lorenzo da Argentina e Nacional do Paraguai entram num histórico lance final em Buenos Aires pela Libertadores, uma Copa que nunca ganharam. Na ida empataram 1-1 em Assunção.

San Lorenzo da Argentina e Nacional do Paraguai entram num histórico lance final em Buenos Aires pela Libertadores, uma Copa que nunca ganharam. Na ida empataram  1-1 em Assunção.

O jogo terá como palco o estádio Nuevo Gasómetro de Bajo Flores, um bairro de casas precárias na zona sul da capital argentina, onde ‘El Ciclón’ e ‘Nacional Querido’ disputarão pela primeira vez uma final gloriosa no torneio sul-americano.

Com capacidade para 44.000 espectadores, será uma noite emotiva com mais de 40.000 almas sanlorencistas ansiosas por celebrar um troféu jamais conquistado e quase 4.000 torcedores de La Academia tricolor paraguaios que não perdem a esperança de uma epopeia heróica.

“San Lorenzo vai jogar melhor (do que em Assunção), apoiado por sua torcida”, declarou o treinador dos guaranis, Gustavo Morínigo.

Edgardo ‘Patón’ Bauza, DT de Los Gauchos de Boedo, ganhador da Libertadores de 2008 com a equatoriana Liga de Quito, disse por sua vez que “serão os 90 minutos mais importantes da história do clube e vamos escrevê-la da melhor maneira possível”.

Mas em caso de empate haverá 30 minutos de prorrogação e o infartante desempate por pênaltis se for mantida a incógnita.

– Clamando a Deus –

San Lorenzo, cujas cores adere com fervor o papa Francisco, é um dos cinco clubes mais importantes da Argentina pela quantidade de torcedores e peso histórico, com 12 títulos na Primeira Divisão profissional e três na era amateur, a Copa Mercosul-2001 e a Sul-Americana-2002.

Sobre os Santos, apelido que deriva de seu fundador, o sacerdote Lorenzo Massa, pesa uma maldição histórica porque foram os primeiros argentinos a jogar pela Libertadores em sua estreia de 1960, mas venderam por dinheiro nas semifinais a condição de local para o Peñarol do Uruguai num encontro que valia o desempate, em que acabaram ganhando os aurinegros por 2-1.

Já o Nacional tem um século de vida, nove títulos locais e sua sede está no popular Bairro Obrero de Assunção.

Com menor brilho internacional que o lendário Olímpia e do seu rival de bairro, Cerro Porteño, foi berço de um dos maiores artilheiros do século XX, Arsenio Erico, que com a camiseta do Independiente da Argentina, entre os anos 30 e 40, marcou um recorde ainda imbatível de 293 gols.

– Sem Coronel nem Piatti –

Na hora da verdade, o San Lorenzo chega com a forçosa perda do talentoso Ignacio Piatti, transferido ao Montreal Impact da estadunidense liga MLS.

Bauza decidiu então incluir em seu lugar o uruguaio Martín Cauteruccio para formar par de ponta de lança com Mauro Matos, autor de um belo gol na ida em Assunção.

Uma dúvida do treinador na defesa é o meia Mauro Cetto, que ainda padece de dores musculares.

Na equipe assuncena será baixa o defesa Ramón Coronel debido a uma lesão. Contudo seu substituto Julio Santa Cruz, irmão mais novo do consagrado Roque Santa Cruz, marcou encima da hora o empate que fez ressurgir a esperança dos ‘Trico’.

Espera-se que Coronel seja substituído pelo volante Juan Argüello.

Nacional poderá voltar a contar com uma roda de auxílio vital no meio de campo, Marcos Riveros, que cumpriu uma data de suspensão.

O jogo será quarta-feira no estádio Nuevo Gasómetro de Buenos Aires às 21H15 (00H15 GMT de quinta-feira).

O árbitro será o brasileiro Sandro Ricci, auxiliado por seus conterrâneos Emerson de Carvalho e Marcelo Van Gasse.

Estas são as prováveis formações:

San Lorenzo: Sebastián Torrico – Julio Buffarini, Fabricio Fontanini o Mauro Cetto, Santiago Gentiletti, Enmanuel Mas – Héctor Villalba, Juan Mercier, Néstor Ortigoza, Leandro Romagnoli – Martín Cauteruccio, Mauro Matos. DT: Edgardo Bauza.

Nacional: Ignacio Don – Juan Argüello, Leonardo Cáceres, Raúl Piris, David Mendoza – Marcos Melgarejo, Derlis Orué, Marcos Riveros, Silvio Torales – Fredy Bareiro e Julián Benítez. DT: Gustavo Morínigo.

Por Daniel MEROLLA/AFP

Design: DD/conmebol.com

Edição: conmebol.com

 

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