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“A bola Não Se Mancha” e uma estrela de Diego para a eternidade!

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  • A CONMEBOL prestou homenagem a um dos maiores jogadores de futebol do mundo na Embaixada do Torcedor em Montevidéu – Uruguai.
  • Cinco campeões participaram da emocionante cerimônia, onde foram apresentadas a nova estrela do dez e a bola que não se mancha, entregue pelo presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez.

 

Um ano após a partida de Diego Maradona, o grande capitão da seleção argentina, a Confederação Sul-Americana de Futebol comemorou sua memória nesta quinta-feira 25 em Montevidéu, reunindo cinco de seus companheiros campeões da Copa du Mundo de 1986 com a Albiceleste.

Jorge Burruchaga, Sergio Batista, Ricardo Giusti, Oscar Ruggeri e Nery Pumpido lembraram o dez da seleção argentina com palavras de carinho e muita emoção e receberam das mãos do presidente da CONMEBOL, Alejandro Dominguez, uma bola simbólica impermeável que tem a imagem de um sonho cumprido de uma criança, talvez em um dos dias mais felizes de sua vida, levantando a Copa do Mundo, mas esta bola, além de ser uma obra de arte, tem uma particularidade…. REALMENTE NÃO PODE SER MANCHADA.

“Hoje nos lembramos de um homem que nos ensinou a acreditar sempre, que nos deu o DNA do futebol sul-americano e nos deixou um enorme legado”, afirmou o presidente Dominguez.

A Bola Que Não Pode Ser Manchada é uma criação da artista paraguaia Lilian Cantero, que expressou sua arte usando como tecido esta bola, tal e como Diego fez no campo de jogo com seu enorme talento.

 

– Uma estrela para o camisa dez –

Uma estrela foi registrada sob o nome de Diego Armando Maradona, foi anunciado nesta quinta-feira durante a homenagem do craque argentino em Montevidéu.

“Diego era de outro planeta”, disse Burruchaga, autor do gol da vitória na final contra a Alemanha após um grande passe do capitão albiceleste.

“Quero ficar com aquele gladiador que nos ajudou a nos tornar campeões do mundo (…) Vamos sentir falta dele pelo resto da vida”, afirmou.

Ruggeri, ex-zagueiro da Albiceleste, enfatizou “o quanto a Argentina foi afortunada” por Maradona ter nascido ali.

“Ele nos disse que este era o caminho a seguir e não estava errado, ele nos levou ao ponto em que as pessoas na rua ainda dizem: ‘Oh, este é o campeão do mundo, toque nele'”, comentou.

“É uma grande pena que ele, que ‘Tata’ (Brown), que Cuciuffo (José Luis) não estejam mais conosco, muito jovens, mas sempre os teremos lá em cima”, acrescentou referindo-se aos zagueiros, daquela equipe campeã, que também morreram prematuramente.

Batista e Giusti, por sua vez, enfatizaram a importância de resgatar “as coisas boas” de Maradona.

“Quero manter o lado humano, o cara generoso, gentil, divertido e engraçado, que nos fazia rir o tempo todo”, disse ‘Checho’, enquanto Giusti concordou: “O melhor é manter as boas memórias que temos com Diego”.

O último a falar, Pumpido precisou de alguns minutos para se recuperar da emoção antes de tomar a palavra. “Vamos nos lembrar dele com as coisas simples que vivemos com ele”, afirmou.

A partir de hoje, nas coordenadas RA: 12h 08m 21,5s DEC: -50° 50′ 16,8″, haverá uma estrela cheia de gols e dribles. “Porque brilhou na terra, agora brilhará no céu”.

 

 

 

CONMEBOL.com / AFP

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