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44 anos de um trágico episódio que comoveu o mundo do futebol

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O mundo do futebol se comoveu e a Bolívia lamentou a morte trágica de jogadores do plantel principal do The Strongest de La Paz, um clube tradicional, que o ditado popular mencionaria como “a tragédia de Viloco”, um pico próximo ao célebre Illamani.

O mundo do futebol se comoveu e a Bolívia lamentou a morte trágica de jogadores do plantel principal do The Strongest de La Paz, um clube tradicional, que o ditado popular mencionaria como “a tragédia de Viloco”, um pico próximo ao célebre Illamani.

A estrutura metálica dispersa do Douglas DC-6 do Lloyd Aéreo Boliviano, foi disseminada nessa geografia do eterno silêncio.

Foi o que aconteceu, de acordo com a história, às 15:30 horas em 26 de setembro de 1969. Um epílogo inesperado. O avião havia partido de Santa Cruz de la Sierra rumo à capital do Altiplano, com 74 passageiros.

O plantel do The Strongest havia cumprido o compromisso de um quadrangular amistoso e voltava para encarar a rotina diária. A chocante notícia foi um golpe a todos e a instituição fundada em 1908, ficou sem jogadores, salvo três que por diversos motivos não puderam viajar.

Armando Angelacio, Hernán Andretta, Orlando Cáceres, Juan Iriondo, Fernando Duran, Julio Alberto Díaz, Héctor Marchetti, Miguel Angel Porta, Jorge Tapia, Ernesto Villegas, Germán Alcázar, Eduardo Agustin Arrigo, Osvaldo Franco, Raúl Farfán, Oscar Flores, Oscar Guzman e Diógenes Torrico, são nomes que ganharam a memória perene da torcida boliviana e sul-americana. Como também Eustaquio Ortuno (Diretor Técnico), José Ayllón (Gerente e Delegado) e Felipe Aguilar (Assistente de equipamentos).

O continente do futebol se mobilizou para dar apoio ao clube de La Paz. O clássico Fla – Flu, foi disputado no Rio de Janeiro, em gesto de solidariedade. O mesmo aconteceu com o Boca Juniors, que ainda cedeu dois jogadores para rearmar a equipe desaparecida.

O São Paulo também se comoveu. A CONMEBOL doou 20 mil dólares. O povo se mobilizou e, apesar da dor, The Strongest iria ressuscitar, fazendo honra ao seu nome.

No final de contas, em seu haver está escrito a maior quantidade de títulos ganhos no futebol boliviano, como símbolo de sua “tradição heróica”, como expressa o hino do clube.

Luis Gini, Marco Antonio Velasco e Rolando Vargas, não viajaram com a equipe a Santa Cruz, e puderam contar e explicar o motivo da involuntária desistência.

CONMEBOL.com saúda o povo esportivo da República da Bolívia, os simpatizantes e dirigentes do The Strongest nesta evocação àqueles que já não estão e que formam parte indivisível da grande história sul-americana, em que o futebol ofereceu jovens vidas numa crônica abrasadora, que está viva na memória de seus descendentes, como uma prolongação da vida…

 

 

 

 

NeBeSe/Conmebol.com

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