No dia 1° de abril de 1953, apesar da celebração da quarta-feira santa, a cidadania paraguaia foi às ruas para festejar a primeira grande conquista esportiva de envergadura da história do país.

No dia 1° de abril de 1953, apesar da celebração da quarta-feira santa, a cidadania paraguaia foi às ruas para festejar a primeira grande conquista esportiva de envergadura da história do país. A seleção da Liga Paraguaia de Futebol consumou a grande façanha de derrotar a poderosa seleção brasileira duas vezes consecutivas na Copa América realizada no Peru, tendo em conta que os paraguaios aceitaram a oferta dos incas para emprestar o local já que os guaranis careciam de infraestrutura pela magnitude da Copa. Não só esportivamente os paraguaios ganharam, mas também ficou uma boa margem econômica, que se investiu nas obras do que seria o estádio Defensores del Chaco.‏

Devido ao fato de brasileiros e paraguaios terem terminado o torneio em igualdade de pontos, recorreu-se a uma partida extra disputada no estádio Nacional de Lima, com a presença de 35 mil espectadores. A albirroja ganhou por 3-2, com gols de Atilio López, Manuel Gavilán e Rubén Fernández. O goleador brasileiro foi Baltazar, autor dos dois tantos. O inglês Charles Dean arbitrou o jogo.

Equipes: PARAGUAI: Adolfo Riquelme; Melanio Olmedo, Heriberto Herrera, Manuel Gavilán, Victoriano Leguizamón, Ireneo Hermosilla, Ángel Berni, Atilio López (Silvio Parodi), Rubén Fernández, Juan Ángel Romero (Luis Lacasa), Antonio Gómez (Domingo Martínez). BRASIL: Castilho; Djalma Santos, Haroldo, Nilton Santos (Alfredo Ramos), Bauer, Brandãozinho, Julinho, Baltazar, Pinga (Ipojucan), Didi e Cláudio.

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