Argentina põe em marcha neste domingo no Maracanã seu grande sonho mundialista ante a incógnita Bósnia. Em seu terceiro encontro mundialista, a equipe equatoriana, que jogará no mundial “em homenagem ao jogador que morreu Christian “Chucho” Benítez, quer igualar pelo menos a marca feita em Alemanha-2006, quando caiu nas oitavas frente a Inglaterra.
Chegou a hora da estreia da Argentina contra a Bósnia no Maracanã
Argentina põe em marcha no domingo no Maracanã seu grande sonho mundialista ante a incógnita Bósnia, um jogo fundamental para que a equipe de Alejandro Sabella confirme seu estatuto entre os favoritos e comece a tirar as dúvidas que propõe sua defesa.
Teoricamente a bicampeã mundial parte com vantagem sobre os balcânicos –estreantes em Copas do Mundo–, a partir do seu tremendo potencial ofensivo com seu craque do Barcelona, porém deve desconfiar de um rival que também complica com o atacante Edin Dzeko.
“Conhecemos a Bósnia. Sabemos que tem jogadores que jogam o futebol europeu, de muita boa técnica e qualidade. Tem que estar atentos porque podem te surpreender”, advertiu o defesor Federico Fernández antes do jogo previsto no Rio de Janeiro às 19H00 locais e que será arbitrado pelo salvadorenho Joel Aguilar.
A alviceleste ganhou no começo dos últimos cinco mundiais, porém seus simpatizantes não esquecem as supressivas derrotas com Bélgica na Espanha-1982 e Camarões na Itália-1990, ambas como defensora do título e por idêntico resultado (1-0).
Trás o triunfo com duvidas do anfitrião Brasil e a humilhante derrota sofrida pela Espanha, a pressão e a ansiedade estarão do lado argentino, um plantel mais bem jovem que tem Messi e Javier Mascherano como seus líderes naturais.
“Leo está muito bem e isso gera muita ilusão. Da para velo com muitas vontades”, indicou nesse sentido na sexta-feira o volante Augusto Fernández.
Se em uma estreia mundialista tudo é diferente, e mais ainda no mítico Maracanã, existe um antecedente perto entre estas duas seleções: Argentina venceu 2-0 em um amistoso em novembro do ano passado em Saint Louis (Estados Unidos), com dois gols de Sergio Agüero, que tomou a batuta ante a ausência de Messi.
Sabella não definiu ainda o onze titular e nos últimos dias ensaiou em Belo Horizonte duas variantes, uma ofensiva 4-2-3-1 com os ‘Quatro fantásticos’ liderados por Messi no ataque, e outra mais conservadora 5-3-2, seu sistema favorito e que utilizou naquela vitória ante os balcânicos.
Na margem do mistério sobre o sistema tático, tem uma dúvida que tem que ver com a parte física: o atacante Gonzalo Higuaín arrasta uma lesão no tornozelo e não treinou com os titulares na semana.
Do seu lado, o técnico bósnio Safet Susic afirmou que não fará marcação pessoal sobre Messi.
Formações possíveis:
Argentina: Sergio Romero; Pablo Zabaleta, Federico Fernández, Ezequiel Garay, Marcos Rojo; Fernando Gago o Martín Demichelis, Javier Mascherano, Angel Di María, Ezequiel Lavezzi ou Maxi Rodríguez; Lionel Messi, Sergio Agüero. DT: Alejandro Sabella.
Bósnia: Asmir Begovic; Mensur Mujdza, Toni Sunjic, Emir Spahic, Sejad Salihovic; Muhamed Besic, Izet Hajrovic, Miralem Pjanic, Zvjezdan Misimovic, Senad Lulic; Edin Dzeko. DT: Safet Susic.
Equador e Suíça abrem Grupo E em um duelo vital para suas aspirações
Equador e Suíça abrirão neste domingo a disputa do Grupo E do Mundial do Brasil 2014, com uma ambição em comum: somar na estreia antes de cruzar com a favorita França.
As duas seleções livrarão a partir das 16h00 GMT, no estádio Nacional Mané Garrincha de Brasília, o duelo mais parelho da chave que completa Honduras, em teoria o rival com menos peso.
Em seu terceiro encontro mundialista, a equipe equatoriana que é dirigida pelo colombiano Reinaldo Rueda quer igualar pelo menos a marca da Alemanha de 2006, quando caiu nas oitavas frente a Inglaterra.
Nesse propósito, um empate ou uma vitória frente aos suíços resulta vital.
“Suíça é uma cópia fiel do jogo da Alemanha. É uma seleção tática, ordenada. Eles saem para atacar e deixam alguns espaços. São fortes, tem bom jogo aéreo, porém também temos o nosso e vamos contra-atacar”, antecipou o atacante Felipe Caicedo, do Al Jazira Sporting Club.
O conjunto equatoriano, que salvo surpresas poderá contar com o volante Christian Noboa trás superar um problema muscular na perna direita, afinou durante toda a semana a estratégia para dobrar os europeus.
Porém a equipe que é guiada pelo alemão Ottmar Hitzfeld, que aos seus 65 anos disputa seu último torneio antes de se aposentar, poderia não ser totalmente previsível, pois combina o talento explosivo de Xherdan Shaquiri (Bayern de Munique) com a experiência de bons jogadores como o defesa Stephan Lichsteiner.
Prováveis formações:
EQUADOR: Máximo Banguera – Jorge Guagua, Frickson Erazo, Juan Carlos Paredes y Walter Ayoví – Carlos Gruezo, Christian Noboa, Antonio Valencia, Jefferson Montero – Felipe Caicedo e Enner Valencia. DT: Reinaldo Rueda
SUÍÇA: Diego Benaglio – Fabian Shar, Steve Von Bergen, Stephan Lichsteiner, Valon Behrami, Gokhan Inler, Ricardo Rodríguez – Granit Xhaka, Xherdan Shaqiri, Valentin Stocker – Josip Drmic. DT: Ottmar Hitzfeld.
Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão)
Desenho:DD/conmebol.com
Edição: conmebol.com