Desde a sua chegada como DT da França, em julho de 2012, a equipe nacional mudou de cara: do pessimismo ao sonho por conseguir algo grande no Mundial, respaldado por sua disciplina tática e rigor defensivo.
Desde a sua chegada como DT da França, em julho de 2012, a equipe nacional mudou de cara: do pessimismo ao sonho por conseguir algo grande no Mundial, respaldado por sua disciplina tática e rigor defensivo.
Em 10 partidas, seis como jogador — ficou fora da vitória por 2 a 1 sobre a Dinamarca — e quatro como técnico, Deschamps conseguiu oito vitórias (cinco em 1998) e dois empates (um em 2014). Enquanto esteve em Brasília, o francês foi perguntado com frequência sobre uma comparação entre o time campeão do mundo eo atual e, todas as vezes, saiu pela tangente.
O máximo que fez foi comentar que a geração vitoriosa da qual fez parte é uma inspiração para os jogadores atuais. E não quer saber do recorde de invencibilidade.
“Já são mais de 10 anos desde que eu parei de jogar. Não dá para comparar. Só posso pensar no hoje e dizer que é um prazer imenso estar com esse grupo. É difícil não estar satisfeito depois do que fizemos até aqui. Não somos os melhores nem os maiorais, mas estamos indo bem”, destacou o treinador.
No banco, Deschamps mantém a seriedade de quando jogava, mas a calma de hoje, como técnico, contrasta com os tempos de volante de pegada mais forte. Mesmo sem querer comparar, o ex-capitão, para manter a invencibilidade em Copas do Mundo, necessária para avançar às semifinais, precisará repetir, agora como técnico, a superação do passado, pois terá pela frente a Alemanha, sexta-feira, no Maracanã.
Para o duelo, a federação francesa convidou Ribéry, cortado da Copa por causa de dores nas costas, para se juntar ao grupo no Rio e reforçar a união que tem dado certo. Mas, segundo o jornal ‘Le Figaro’, o astro recusou.
Segundo o treinador, a equipe dele precisa ser realista e mostrar foco para o clássico europeu, que será realizado nesta sexta-feira (4), no estádio do Macaranã.
– Eu sou realista. Meu alvo, assim como o dos meus jogadores, é sexta-feira. Não tem nenhum propósito pensar adiante. A realidade agora é a Alemanha.
– Todos podem sonhar, inclusive eu, mas sou pragmático e realista. Sexta-feira é a única coisa que conta, declarou o comandante em entrevista ao site da Fifa.
Ainda nas palavras de Deschamps após a vitória por 2 a 0 sobre a Nigéria, em Brasília, ele também está orgulhoso em virtude do desempenho de seus atletas no torneio.
– Nós estamos indo para lá dar tudo o que temos. Estou muito orgulhoso, e os jogadores merecem isso. É um grande prazer para mim e meu staff estar envolvido diariamente com eles e poder comandá-los. Mas não vamos lá como turistas, reiterou.
A seleção que se classificar no duelo entre França e Alemanha terá como adversário na semifinal o vencedor do jogo entre Brasil e Colômbia, que também será realizado na sexta-feira, em Fortaleza.
Foto: AFP
Edição: conmebol.com