Carlos Caetano Biedorg Verri, popularmente conhecido como “Dunga”, volta à direção técnica da seleção brasileira de futebol. Nasceu em 31 de outubro de 1963 em Ijui, Rio Grande Do Sul, e começou sua carreira de futebolista vestindo a camisa do Internacional de Porto Alegre.
Carlos Caetano Biedorg Verri, popularmente conhecido como “Dunga”, volta à direção técnica da seleção brasileira de futebol. Nasceu em 31 de outubro de 1963 em Ijui, Rio Grande Do Sul, e começou sua carreira de futebolista vestindo a camisa do Internacional de Porto Alegre.
Dunga, campeão do mundo como jogador em 1994, é o novo técnico da seleção brasileira, substituindo Luiz Felipe Scolari, anunciou nesta terça-feira a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O ex-volante e capitão, de 50 anos, volta a ocupar o cargo de treinador do Brasil, após comandar a seleção na Copa do Mundo da África do Sul-2010. “É um prazer estar aqui novamente”, declarou Dunga, em coletiva de imprensa.
A CBF resolveu dar uma segunda chance para Dunga à frente da seleção brasileira, ao invés de apostar em Tite, o ex-técnico do Corinthians que conquistou a Copa Libertadores e o Mundial de clubes da Fifa de 2012, como apontavam os rumores.
O técnico, de temperamento forte e pouca paciência, apontou o complicado relacionamento com a imprensa como um dos erros de sua primeira passagem pela seleção, entre 2006 e 2010.
“Eu tenho que aprimorar meu relacionamento com a imprensa, essa é a reflexão que tive na minha primeira experiência na seleção”, disse o ex-volante.
A CBF deixou claro que a escolha de Dunga faz parte de um projeto que mira a Copa do Mundo da Rússia-2018.
“Minha primeira passagem foi para resgatar o valor da seleção brasileira, da camisa da seleção e obter resultados. Na segunda passagem, a tendência é preparar a seleção para a Copa de 2018. Vamos encontrar nas eliminatórias equipes que cresceram muito, como Argentina, Uruguai e Colômbia, então temos que nos preparar para essa competição, que vai ser muito difícil. Nós temos que buscar dentro da organização, dentro do planejamento, um futebol com características do futebol brasileiro”, explicou Dunga.
Para os Jogos Olímpicos, o presidente da CBF, José Maria Marin, confirmou que Alexandre Gallo, coordenador das categorias de base da seleção, será o treinador.
Dunga mostrou-se consciente da constante evolução do futebol e do respeito que se tem pela camisa da seleção brasileira no mundo todo, o que não é suficiente para vencer em campo.
“A camisa do Brasil é sempre respeitada, mas é por esse mesmo respeito que querem nos vencer, porque isso vira notícia no mundo todo. Temos que estar preparados, ser mais compactos e não acreditar que a camisa pode ganhar sozinha”, lembrou.
O novo técnico queixou-se do hábito brasileiro de vender ao torcedor a ideia que a seleção vai ser campeã antes mesmo de disputar a Copa do Mundo.
“Não podemos vender uma ilusão ao torcedor de que vamos conseguir o que queremos de um dia para outro. Vai ser um trabalho duro”, concluiu.