Numa alocução magistral e no momento mais emotivo do Congresso da CONMEBOL, constituiu-se a mensagem e as palavras do Dr. José Maria Marin, presidente da Confederação Brasileira de Futebol.
Numa alocução magistral e no momento mais emotivo do Congresso da CONMEBOL, constituiu-se a mensagem e as palavras do Dr. José Maria Marin, presidente da Confederação Brasileira de Futebol que expressou sua gratidão à CONMEBOL, pela adesão incondicional ao centenário da fundação da Confederação que preside e disse que a unidade de todos os países faz com que a América do Sul seja o melhor futebol do mundo, de forma indiscutível.
Nesse sentido recordou os grandes futebolistas como o passo de Pelé e Neymar, de gerações tão distintas, mas de indiscutíveis qualidades como de Maradona a Messi, de Schiaffino do Uruguai, de Rincón da Colômbia, Aguinaga do Equador, ou o mesmo caso de Di Stéfano; os 10 países sul-americanos tiveram e têm brilhantes futebolistas.
Dr. Marin expressou suas congratulações ao Sr. Carlos Chávez Landívar, tesoureiro da Conmebol, pelo notável informe apresentado, que mostra uma Confederação forte e unida olhando o futuro com otimismo. “Uma C.S.F. moderna que queremos e exigimos”.
Qualificou o Congresso da CONMEBOL como “um ato democrático, exemplar, porque nas discussões, cada tema foi decidido em base aos votos com ampla liberdade, onde prevaleceram as ideias”.
Agradeceu o Sr. Eugenio Figueredo pelo incondicional apoio da Conmebol em recordar os 100 anos do futebol brasileiro e reconheceu João Havelange e Ricardo Teixeira, a quem qualificou como brasileiros que fizeram muitíssimo pela CBF, pelo futebol do Brasil e do mundo.
Dr. João Havelange “modernizou a FIFA, trouxe à FIFA a magnitude das Nações Unidas, trouxe ao seu seio o continente africano, fez um labor extraordinário que não podemos esquecer; Ricardo Teixeira durante sua administração na C.B.F. materializou as maiores conquistas e muito das posições que ostenta hoje o Brasil é graças à sua administração”.
Por outro lado disse que na vida o importante não é a quantidade mas sim a qualidade e deu como exemplo o sr. Julio Grondona, Presidente da AFA, quem pôde calibrar seu respeitabilidade e sua capacidade indiscutível como dirigente sul-americano.
“Para o Brasil é uma imensa alegria e honra receber a todos os irmãos sul-americanos neste mundial, isso demonstra a unidade da Confederação Sul-Americana de Futebol, do qual me sinto orgulhoso”.
O discurso do Dr. Marin concluiu com um sonoro e prolongado aplauso de todos os congressistas.
Coragem e valentia
O presidente da Federação Peruana, Manuel Burga, qualificou como um exemplo de coragem e valentia as expressões do Dr. José Maria Marin, que disse, “você é um exemplo para os jovens dirigentes, é admirável a sua coragem e valentia para dizer o sentimento de muitos” e recordou que além de Havelange e Teixeira, deve ser reconhecido o nome do Dr. Nicolás Léoz.
O Presidente da Federação Equatoriana, Luis Chiriboga, elogiou as palavras do titular da Confederação Brasileira de Futebol e felicitou o Sr. Figueredo, presidente da Conmebol pelo êxito do desenvolvimento e epílogo do Congresso.
Durante o Congresso também fez o uso da palavra o Sr. Julio Grondona, Presidente da Comissão de Finanças da FIFA, que informou os presentes da ótima tarea do ente reitor do futebol mundial na parte econômica.
Logo, o Sr. Ángel María Villar, elogiou a participação do Sr. Figueredo na recente reunião do Comitê Executivo da FIFA, onde ascendeu com alto espírito a Confederação Brasileira e o Brasil pela organização do mundial.
Indicou que o mundial é realizado dado o esforço da C.B.F. sem minimizar a contribuição feita pelo governo brasileiro.
CONMEBOL.com
Fabio Rubinato/AGF