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Messi, Neymar e Suárez: Cartas sul-americanas do mais alto nível para a Copa-2014

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Lionel Messi sonha em estragar a festa do seu arquirrival Brasil, Neymar com uma grande festa em casa com seu povo e Luis Suarez na tentativa de reeditar o ‘Maracanaço’ uruguaio de 1950: são os três grandes craques para o Mundial-2014 unidos na obsessão pelo gol.

Lionel Messi sonha em estragar a festa do seu arquirrival Brasil, Neymar com uma grande festa em casa com seu povo e Luis Suarez na tentativa de reeditar o ‘Maracanaço’ uruguaio de 1950: são os três grandes craques para o Mundial-2014 unidos na obsessão pelo gol.

O colombiano Radamel Falcao Garcia, com pergaminhos para fazer parte desse seleto grupo, se recupera de uma grave lesão no joelho esquerdo, que pode deixá-lo fora do máximo encontro, diminuindo as chances da afiada seleção cafeteira.

– ‘A pulga’ quer picar no Brasil –

A 100 dias do apito inicial, ‘A Pulga’ Messi, quatro vezes consecutivas Bola de Ouro da FIFA e dono de um impressionante palmarés com o FC Barcelona, lentamente afia seus dentes para conseguir sua melhor forma depois de uma lesão que o tirou do terreno de jogo por mais de dois meses.

Os argentinos acendem uma vela a todos os santos para que a estrela do clube catalão chegue são ao máximo encontro e, em cada fim de semana, estão pendentes na frente da televisão rogando que o astro saia ileso do campo.

Sabe que se levar a Argentina a um título em “território inimigo” entrará como um herói na história do seu país.

Mas ele não está preocupado com essa responsabilidade e continua jogando como se estivesse na rua do seu bairro de infância em Rosario: a única coisa que importa é enfiar sua indecifrável diagonal em direção rumo ao arco rival, sem parar para pensar em outro recorde que deixará para trás, o último deles foi ter igualado com Raúl como o terceiro máximo artilheiro do campeonato espanhol com 228 gols em fevereiro passado.

E sem pensar que a seleção adulta argentina leva 21 anos de seca, com quartas de final nas duas últimas Copas do Mundo, na Alemanha-2006 e África do Sul-2010, onde jogou o capitão alviceleste, que nem sequer marcou no último mundial.

Messi, 26 anos, tem escudeiros de peso para alcançar o grande sonho argentino no Brasil, como Sergio ‘Kun’ Agüero (Manchester City/Inglaterra), Angel Di Maria (Real Madrid/Espanha) e Gonzalo Higuain (Nápoli/Itália), grandes craques em suas respectivas equipes e responsáveis de compensar com seus gols a frouxa defesa argentina.

– Neymar, com toda a pressão –

Se Messi carregará uma grande responsabilidade na Copa do Mundo, Neymar, seu companheiro do Barcelona, tem ainda mais pois o Brasil não pode se dar o luxo de perder uma segunda coroa em casa.

O endiabrado atacante brasileiro, de 22 anos, que está passando por um período de agitação pelo escândalo que envolve sua transferência para o Barcelona, ​​jogará numa seleção em que sua figura brilha sem muitos acompanhantes, exceto a eficácia goleadora de Fred no ataque.

No entanto, o técnico Luiz Felipe Scolari estabilizou o Brasil como equipe sólida que exibiu uma mística diferente com o título da Copa das Confederações de 2013.

“Que a torcida tenha a certeza de que vai contar com 23 guerreiros lutando pela seleção em busca do sonho de todos, não só dos jogadores. Espero que ela nos motive até o fim. Vamos nos esforçar por ela também” – disse Neymar.

Essa motivação certamente irá servir para carregar a equipe em seus ombros em momentos delicados, algo que Neymar ainda não assumiu por inteiro.

– ‘O Pistoleiro’ planeja um novo ‘crime’ uruguaio –

Com a pólvora molhada em 2014, ‘O Pistoleiro’ Luis Suarez desembainhou no sábado a arma que melhor usa e, apesar de sua nova função de ótimas assistências, cortou uma série de quatro jogos consecutivos pela Premier League sem marcar para o Liverpool.

Suarez levou a 24 o número de gols marcados para o Liverpool, bem acima do companheiro de ataque, Daniel Sturridge, que marcou 18, o segundo maior artilheiro da Premier League.

Os uruguaios já se iludem com a ideia de que ‘O Pistoleiro’, um dos atacantes mais completos do mundo, seja o autor material de um crime duplo contra o Brasil, após Maracanaço de 1950.

“Nosso grande problema para a Copa do Mundo é exorcizar o fantasma de 1950, quando perdemos na final contra o Uruguai! Esse fantasma nos persegue há 64 anos!”, admitiu dias atrás Luis Fernandes, secretário-executivo do Ministério do Esporte e homem de confiança da presidente Dilma Rousseff no Comitê de Organização, em uma entrevista exclusiva à AFP.

Para cometer semelhante aventura, Suarez conta com Edinson Cavani como aliado, outro atacante formidável que se tornou na maior fichagem da história do futebol francês por 64 milhões de euros, e já marcou 13 gols para o PSG no presente torneio galo.

Colega de Messi e Neymar no Barcelona, o chileno Alexis Sanchez faz parte da elite de sul-americanos que dão o que falar na Europa e, como se não bastasse, tem como parceiro Arturo Vidal, peça vital da Juventus, que lidera com tranquilidade o ‘cálcio’ italiano.

Por Oscar Laski / AFP

Foto: AFP

Edição: conmebol.com

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