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Brasil ganha bronze no Mundial de futebol de praia depois de dura batalha contra o Taiti

Brasil terminou em terceiro lugar no Mundial de futebol de praia Taiti-2013 ao derrotar os anfitriões nos pênaltis (1-0), depois que no tempo regulamentar terminara 6-6 e 7-7 na prorrogação.

Brasil terminou em terceiro lugar no Mundial de futebol de praia Taiti-2013 ao derrotar os anfitriões nos pênaltis (1-0), depois que no tempo regulamentar terminara 6-6 e 7-7 na prorrogação.

Depois do Taiti forçar os pênaltis ao marcar um gol de cabeça por meio de Naea Bennett no último segundo da prorrogação, o Brasil ficou com o bronze nos lançamentos contando com a falha de Li Fung Kuee e o gol de Jorginho para os sul-americanos.

Com este terceiro lugar, o Brasil consegue ficar no pódio nas sete edições disputadas no Mundial de futebol de praia com duas medalhas de bronze (2005 e 2013), quatro de ouro (2006, 2007, 2008 e 2009) e uma de prata (2011).

O título foi para a Rússia, que bateu a Espanha na final por 5-1.

Além do bronze, para o Brasil fica como prêmio de consolação o melhor jogador do torneio, Bruno Xavier, que ganhou a Bola de Ouro, bem como a Bota de Prata como segundo máximo artilheiro, com dez gols, superado pelo russo Dimitri Shishin (11).

Os gols brasileiros contra o Taiti foram marcados por Bruno Xavier (7), Daniel (12), André (12), Eudin (14 e 19) e Jorginho (24 e 39).

Os gols taitianos foram marcados por Li Fung Kuee (1e 24) , Marama Amau (12), Heimanu Taiarui (21 e 35) e Naea Bennett (33, 40).

“O nível foi excelente. Este Mundial foi muito equilibrado, muito mais do que nos primeiros tempos do futebol de praia e o Taiti é o melhor exemplo”, disse à AFP o técnico do Brasil, Junior Negão.

“Os taitianos recentemente estão jogando num alto nível e lutaram pelo título. Todas as equipes aumentaram o seu nível”, acrescentou Negão.

Brasil liderava por 6-4 no início do terceiro e último período, mas Taiti conseguiu forçar a prorrogação com gols de Bennett e Taiarui nos minutos finais, o último com o Brasil em desvantagem numérica por um cartão vermelho em Bruno Xavier.

Na prorrogação, com o Brasil já por completo, Jorginho marcou um tiro livre a menos de um minuto para o final, mas quando ainda restavam dois décimos de segundo, Taiti ganhou um escanteio, que foi rematado por Naea Bennett de cabeça completamente livre da marcação, conquistando o empate 7-7 nos pênaltis.

“Foi um jogo fantástico para o público. Um espetacular futebol de praia do jeito que todo mundo gosta, e por isso acho que devemos parabenizar as duas equipes”, disse à AFP o atacante brasileiro Bruno Xavier.

“O treinador do Taiti, Angelo Schirinzi é meu amigo. Conheço sua forma de trabalhar e por isso entendo o progresso de seleção polinésia”, disse Bruno Xavier.

Após o fim da prorrogação, o brasileiro Bruno Malias recebeu cartão vermelho devido a protestos , assim como tinha sido expulso o técnico taitiano, o suíço Angelo Schirinzi, por reclamar após o final do tempo regulamentar.

“Perder para o Brasil nos pênaltis não me incomoda muito, mas eu ainda tenho um gosto ruim na minha boca pela semifinal perdida contra a Rússia. Ficamos privados da final”, disse o técnico do Taiti, referindo-se a supostos erros de arbitragem em seu contra nesse jogo.

“Mas contra o Brasil estive muito feliz do show em campo e nas arquibancadas. Foi absolutamente magnífico. Este jogo foi a final que eu estava sonhando e estou orgulhoso dos jogadores. Jogaram bem e marcaram muitos gols”, acrescentou Schirinzi.

 

Texto e foto: AFP

Edição: conmebol.com

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