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“El Matador” Cavani, gols e carisma para o PSG

Já é quase certeza que um novo astro se integrará nesta terça-feira na galáxia do Paris Saint-Germain: “El Matador”, o uruguaio Edinson Cavani, que conta com tudo o que é necessário para enlouquecer o Parque dos Príncipes, sentido de gol, de equipe e carisma.

Já é quase certeza que um novo astro se integrará nesta terça-feira na galáxia do Paris Saint-Germain: “El Matador”, o uruguaio Edinson Cavani, que conta com tudo o que é necessário para enlouquecer o Parque dos Príncipes, sentido de gol, de equipe e carisma.
 
O jogador do Nápoles passou nesta segunda-feira para o check-up médico e o PSG faria oficial sua transferência na terça-feira. Trata-se do segundo maior artilheiro da Série A italiana, que chega em Paris, após a aquisição do atacante sueco Zlatan Ibrahimovic (ex-jogador do AC Milan ), por decisão do brasileiro Leonardo, diretor esportivo do clube capitalino até setembro.
 
Isso mostra a evolução geopolítica do futebol em ambos os lados dos Alpes. O brasileiro se despede de seu clube e deixa uma nova pérola.
 
Cavani é implacável na área e, com seus 29 gols na última temporada, levou o Nápoles ao vice-campeonato italiano.
 
Em três temporadas, o goleador com um ‘look’ de Jesus Cristo, que é membro da Igreja Evangélica, marcou 104 gols para a cidade do sul e atingiu uma popularidade semelhante à de Diego Maradona.
 
Os ‘tripletes’ contra Juventus e AC Milan o fez ídolo no Estádio San Paolo, onde o seu nome ainda ressoa. O relator entoava sete vezes o nome dele em cada gol e o estádio inteiro gritava: “E-din-son … CAVANI”.
 
Aos 26 anos, Cavani é um jogador completo “, um atacante tal como o futebol moderno exige”, descreve o treinador ‘Azzurra’, Cesare Prandelli. Artilheiro excepcional, é também activo em replicar as linhas de sua equipe.
 
Melhor jogador do Uruguai contra o Brasil nas semifinais da Copa das Confederações (derrota por 2-1), marcou um esplêndido gol e marcou Marcelo na sua própria área com autoridade.
 
Sua capacidade atlética aliada à sua eficácia frente aos postes o fizeram estrela absoluta do de Walter Mazzarri, que foi para o Inter de Milão.
 
Mas, o atacante uruguaio não é um goleador “monomaníaco”, para a “Pippo” Inzaghi, é um grande passador decisivo e muito bom assistente para seus companheiros.
 
Agora terá que encontrar o seu lugar em um PSG em que Ibrahimovic não vai ceder facilmente ao seu ponta, que ocupava “El Matador” no famoso tridente de Mazzarri.
 
No Paris, Cavani vai encontrar seu amigo Ezequiel Lavezzi, que integrou o trio devastador com o eslovaco Marek Hamsik e a cumplicidade entre eles não escapou do treinador Laurent Blanc, famoso partidário de recrutar o uruguaio.
 
A força da comunidade de língua italiana no PSG vai ajudar a integração de um jogador que vem sozinho para o PSG, depois de recentemente separado de sua esposa Maria Soledad, com quem tem dois filhos.
 
Seus pontos fracos são menores. Talvez não tão eficaz como poderia a partir dos doze passos, uma vez que nas duas últimas temporadas de 19 tiros de pênaltis converteu 14 gols.
 
Mas, é um marcador quase do tamanho de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo de Portugal, e ao nível do brasileiro Neymar (Barça) e do colombiano Radamel Falcao, com o qual encontrará nos campos franceses.
 
Por Emmanuel BARRANGUET / AFP
 
Foto: AFP
 
Edição: conmebol.com

 

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