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Histórico: A CONMEBOL designa pela primeira vez um quarteto arbitral feminino na Libertadores masculina

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  • Pela primeira vez, um jogo do torneio de clubes mais importante do continente terá a supervisão arbitral 100% feminina.
  • A brasileira Edina Alves fará história no futebol sul-americano, ao ser a primeira árbitra em dirigir um encontro da CONMEBOL Libertadores masculina.
  • A CONMEBOL continua com seus esforços para criar mais oportunidades para as mulheres dentro do esporte-rei e isto representa um passo significativo na busca da igualdade.

 

Um futebol sul-americano sem gênero, sem discriminação e com mais oportunidades para as mulheres, é o lema promovido pela CONMEBOL, que demonstra com fatos, ao designar pela primeira vez um quarteto de árbitras para uma partida da atual CONMEBOL Libertadores masculina 2021.

“Esta designação é o resultado do trabalho físico e técnico constante que vem sendo realizado tanto na FIFA, CONMEBOL e em nossas Federações com as mulheres nos últimos anos. Estamos convencidos de que, com as mulheres na arbitragem sul-americana, temos a chance de tornar nossas habilidades e condições visíveis, confirmando que o futebol não tem gênero, raça ou cor e que, através de nosso trabalho constante e perseverante, os estereótipos possam ser quebrados”, expressou após sua nomeação Edina Alves, árbitra principal que deixará um magnífico precedente de inclusão para o futebol sul-americano.

O encontro que constituirá um marco será o que será realizado na quinta-feira, 27 de maio, em Buenos Aires, entre Independiente del Valle e Defensa y Justicia, para a fase de grupos do torneio de clubes mais importante do continente.

Designação:

  • Árbitra: Edina Alves (BRA)
  • AA1: Neuza Back (BRA)
  • AA2: Cindy Nahuelcoy (CHI)
  • 4ᵃ: María Belén Carvajal (CHI)

Não é de menor importância mencionar que a argentina Sabrina Lois foi designada assessora de árbitros, e a brasileira Ana Paula Oliveira como assessora de vídeos, completando a equipe que, pela primeira vez, será cem por cento feminina.

Alves e Back são árbitras de bastante experiência, inclusive formaram parte da primeira designação feminina para o Mundial de Clubes Masculino do Catar, com as sul-americanas liderando o caminho na busca pela igualdade.

“Foi uma das experiências mais incríveis da minha vida. Foi uma demonstração de que, com muito trabalho e esforço, os sonhos se tornam realidade, especialmente se você Acreditar Sempre”, expressou Edina.

Alves conta com uma grande trajetória, começou na arbitragem em 2000 e foi escalando, chegando a ser parte de torneios internacionais como mundiais femininos, incluindo França 2019, onde apitou a semifinal EUA x Inglaterra.

“A CONMEBOL mostra que o futebol sul-americano é para todos, não existe gênero, sempre prevalece a capacidade e aqueles que trabalham; buscam e Acreditam Sempre, conquistando metas”, disse o árbitro brasileiro, que agradeceu a oportunidade com o presidente da CONMEBOL, Alejandro Dominguez e o presidente da Comissão de Árbitros, Wilson Seneme.

– CONMEBOL, continua apostando no talento feminino –

A presença crescente de mulheres no futebol de alto nível é um fato e para a CONMEBOL isto não é um gesto político ou demagógico. De forma alguma. “É uma conquista genuína, baseada em uma excelente preparação física e capacitação técnica constante. É uma conquista obtida em campo”, afirmou Wilson Seneme.

Esta não é a primeira vez que a CONMEBOL inclui árbitras em uma competição masculina de elite. A argentina Mariana de Almeida foi a primeira juíza de linha a oficializar um jogo da CONMEBOL Libertadores masculina em 2020, Racing x Nacional de Montevideo, enquanto Neuza Back foi também árbitra assistente do jogo entre Peñarol e Vélez Sarsfield da CONMEBOL Sudamericana.

Todas elas contam com uma grande preparação, produto dos múltiplos cursos e workshops dados pela Comissão de Árbitros da Confederação Sul-Americana de Futebol e vêm de fazer um excelente trabalho durante a CONMEBOL Libertadores Feminina 2021.

“O aumento da participação feminina no futebol é uma tendência saudável que eu acredito que vai crescer ainda mais. Na CONMEBOL trabalhamos todos os dias para este objetivo”, enfatizou Seneme.

O futuro é delas e é um alto compromisso assumido pela CONMEBOL desde 2016, que está comprometida com o desenvolvimento e a profissionalização de mais mulheres dentro e fora de campo, promovendo um futebol com igualdade de gênero e proporcionando mais espaços na tomada de decisões e nos distintos torneios.

 

 

 

CONMEBOL.com

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