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Mario Alberto “El matador” Kempes, um convidado especial ao sorteio da Copa América Centenário

Conserva a humildade que o caracterizou durante sua exitosa carreira de jogador. Hoje, transmite seus conhecimentos em seu carácter de comentarista. Mario Kempes, um convidado especial ao sorteio da Copa América Centenário.

Com a amabilidade que tem sido seu selo, mesmo no seu melhor momento, Mario Alberto "El Matador" Kempes aceita o convite da conmebol.com para dialogar sobre o torneio a ser realizado nos Estados Unidos, as eliminatórias sul-americanas e os jogadores do nosso continente.

Figura-chave na equipe argentina que conquistou a Copa do Mundo na Argentina de '78 hoje ainda é reconhecido e admirado. Consultamos o que isso significa para ele e responde que "é muito bonito, é um orgulho o reconhecimento das pessoas depois de tanto tempo".

Diz que "é um prazer estar aqui e colaborar com tudo isso, com esses eventos que são tão bonito e tão nossos."

conmebol.com:  Você tem sido sempre uma pessoa de perfil baixo, inclusive agora que é comentarista…

Mario Kempes:  Sim, é verdade mas também muitas coisas mudaram, hoje com a tecnologia tudo é instantâneo. Na época que a gente jogava as pessoas talvez ficavam sabendo um mês depois se tínhamos marcado um gol.

c.c.: Como lida com a tecnologia?

MK: Fatal, mas levamos bem. Tampouco tudo é tecnologia, há muitas coisas que temos que comunicar cara a cara

c.c.. Mario, como vê este torneio, esta Copa América Centenário?

MK: Tem que esperar que venha, o que acontece é que chega num momento em que os jogadores deveriam estar de férias, alguns vão terminar de jogar num campeonato e logo terão que viajar para seguir jogando, é assim com os mundiais, a Eurocopa, em que terminam de jogar com seus clubes e já que têm que concentrar para algo que todos queremos que é vestir a camiseta da seleção mas que, talvez, o corpo não responde como se deseja.

c.c.: Está seguindo de perto as eliminatórias?

MK: Sim e, como sempre, eu sempre digo que as nossas eliminatórias são as mais difíceis; na Europa, em grupos de 4 ou 5 você pode até jogar num grupo que tenha que se esforçar um pouco e os outros dois ou três acompanham o ritmo, mas, por outro lado, nós temos que pelejar constantemente e as coisas são mais complicadas.

c.c.: A nível individual, como vê o jogador sul-americano desde a época em que você foi jogar na Europa? Evoluiu, há mudanças, há diferenças no futebol?

MK: Bem, há diferença em tudo, na forma de treinar, hoje os jogadores viajam de avião, nós íamos de ônibus, ou seja mudaram muitas coisas e isso é motivo de agradecimento, pois hoje  queremos que quando entre em campo, o jogador esteja bem disposto, mas o futebol continua sendo futebol, a bola talvez esteja mudando de cores mas continua tendo a mesma pressão, o futebol continua sendo futebol, onze contra onze e o que menos se erra ganha. É bonito ver que tudo isso vai se superando porque se fosse o contrário estaríamos como loucos.

c.c.: E vamos conseguir para a Copa América?

MK: Tomara que sim, espero que estejamos por aqui.

RS/conmebol.com

Fotos: Néstor Soto/conmebol.com

 

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