Página inicio CONMEBOL

NOTICIA DESTACADA

CONMEBOL e AIAF Latam organizam palestras sobre direito esportivo
CONMEBOL e AIAF Latam organizam palestras sobre direito esportivo
Grande Conquista: veja os resultados dos dezesseis jogos
Grande Conquista: veja os resultados dos dezesseis jogos
3ª rodada de jogos eletrizantes da CONMEBOL Libertadores
3ª rodada de jogos eletrizantes da CONMEBOL Libertadores
Museo Conmebol
Cree en Grande

Carta para ‘O Rei Imortal’

Edson Arantes do Nascimento partiu para a eternidade, deixando um grande vazio na família do futebol brasileiro, sul-americano e mundial. No futuro, novos talentos e outros craques surgirão no esporte, mas nenhum será como ele: simplesmente O Rei Pelé. Com ele encerra-se um período irrepetível da história do futebol, um atleta completo, um jogador íntegro que inspirou gerações de crianças e jovens. Um homem que fez do seu nome sinônimo de tudo o que há de mais encantador no futebol.

De toda a magnífica carreira de Pelé, destaco dois momentos incríveis. Primeiro, quando levou o Santos à final do Campeonato Brasileiro de 1959 marcando três gols e depois, no mesmo jogo… atuando como goleiro, impediu o empate com o time adversário. Segundo: aquele famoso “quase gol” da Copa do Mundo de 1970, quando num lindo exagero de genialidade iludiu o goleiro uruguaio com uma finta, deixando a bola passar sem tocá-la. Então ele corre para finalizar a jogada, chuta para o gol e a bola passa roçando a trave.

Lembro que tive o seguinte pensamento ao ler o primeiro relato e depois ao ver o registro desse segundo momento: ‘Pelé não é somente um artilheiro ou um craque, Ele é fora de série, um jogador único e incomparável’ Quem é estrela de um jogo por marcar gols e também por impedi-los na própria área, ou protagonizar uma jogada inesquecível sem tocar na bola, só pode ser um jogador de futebol sem rivais.

Aos 17 anos, Pelé era o jovem prodígio do futebol, sendo decisivo para a conquista da primeira Copa do Mundo para o Brasil, na Suécia em 58. Como astro mundial já consagrado, conduziu o que muitos acreditam ser a melhor seleção da história , na conquista do título mundial no México em 1970. No final de sua carreira, prestou um relevante serviço ao esporte que amava, revolucionando o Cosmos de Nova Iorque nos EUA, tornando-se o maior promotor do futebol naquele país.

Um artilheiro nato dono de uma habilidade insuperável, ele também tinha a virtude que só os verdadeiramente grandes possuem: fazer com que os demais companheiros de equipe também pudessem jogar e brilhar.

Tive o privilégio de conversar com Pelé várias vezes e posso garantir que seu amor pelo futebol sempre permaneceu inalterado. Em seus olhos e em suas palavras batia a mesma paixão daquele garoto de 15 anos que marcava o gol da vitória em sua estreia com o Santos.

Rei Pelé, muito obrigado por tanto! Seu futebol iluminará para sempre a América do Sul!

Alejandro Domínguez Wilson–Smith – Presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol

ÚLTIMAS NOTICIAS