No dia 18 de junho lembramos do primeiro gol marcado pelo astro argentino Diego Maradona em uma Copa do Mundo, foi na vitória por 4-1 sobre a Hungria na Espanha 1982, onde o '10' realizou dois gols e foi o protagonista do encontro.

No total, ele atingiu 34 gritos com a Seleção Nacional da Argentina em toda a sua carreira, oito em Mundiais (dois para a Hungria, um para a Itália, dois para a Inglaterra, dois para a Bélgica e um para a Grécia). Com o número dez nas costas, Diego Maradona levou a Argentina a alcançar, em 1986, a coroa de glória, quando ganharam a Copa do Mundo no México. Mas a história começou quatro anos antes, quando ele marcou seu primeiro gol em um jogo ecumênico contra a Hungria e que foi lembrado pela AFA neste domingo, justamente na comemoração dos Dias dos Pais na Argentina.

"Após uma estreia imperfeita contra a Bélgica, onde a equipe perdeu por 1-0, chegou a vez de enfrentar a Hungria, que tinha derrotado por 10-1 o El Salvador. Um mau resultado no segundo jogo poderia complicar a classificação. Mas, em Alicante, apareceu o jogo Albiceleste e deu uma lição de futebol. Mostrou um desempenho sólido e grandes individualidades, destacando-se Maradona", relatou a AFA.

"Antes do jogo nos reunimos os onze e nos determinamos jogar com tudo. Apenas entramos no campo, enquanto tocavam os hinos, e notei que não podíamos ficar quietos", contou o 'Dez' depois daquela vitória.

O primeiro grito do Mundial de Diego chegou aos 28 minutos: Daniel Bertoni, que marcou o 1-0, apareceu pela esquerda, rematou e o goleiro Ferenc Mészáros não conseguiu segurar a bola. Maradona, perseguido por Sándor Sallai, conseguiu empurrar a bola e saiu para comemorar o segundo gol da Argentina e o primeiro da sua conta pessoal.

No segundo tempo, o 'Dez' juntou-se com Mario Kempes e após uma parede dupla com o atacante, enviou com pé esquerdo ao arco rival, onde o arqueiro não pôde fazer nada para controlar o disparo. Mais tarde veio o 4-0 através de Osvaldo Ardiles e o desconto de Gabor Pölöskei.

"A verdade é que nós liquidamos no campo. Eu mesmo fiquei espantado de mim mesmo, especialmente quando corri para marcar um húngaro que estava indo para atacar. Tirei-lhe a bola e pude além disso sair no contra-ataque", contou Diego com a vitória consumada.

No Mundial de 1982, Maradona não marcou nenhum gol. Quatro anos mais tarde, no México, ele surpreendeu o mundo com suas performances. Cinco gols em sete jogos mostraram o grande nível pessoal que estava passando durante esse ano. Naquele tempo marcou contra Itália, Inglaterra e Bélgica. Terminou como artilheiro e celebridade da Seleção Argentina, campeã do mundo. A FIFA, por suas performances, premiou-lhe com a Bola de Ouro como o melhor jogador do torneio.

"Em 1994, quase 12 anos após o gol marcado contra a Hungria, realizou o seu último gol contra a Grécia em uma Copa do Mundo e com a Seleção da Argentina. Assim, 35 anos depois de sua primeira conquista mundial, a lembrança dos seus oito gols na competição continua presente em nossa memória. Alguns mais bonitos, outros mais decisivos. A verdade é que naquela temporada de junho, na Espanha, Diego começou a percorrer seu caminho de glória. Glória "Celeste e Branca", recordava a entidade matriz do futebol argentino, a partir de sua conta  oficial.

CONMEBOL.com / AFA