Diez de las 16 selecciones que acuden a la Copa América Centenario son dirigidas por extranjeros, entre los cuales cinco argentinos: casi nadie es profeta en su tierra en el continente pero los foráneos son llamados como Mesías salvadores.
Dez das 16 seleções participantes da Copa América Centenário são dirigidas por estrangeiros, entre os quais cinco são argentinos: quase ninguém é profeta em sua terra no continente mas os forâneos são chamados de 'Messias salvadores'.
Com frequência, os diretores técnicos são contratados quando as seleções tocam fundo e seus dirigentes não vem outra alternativa que buscar no exterior o que consideram 'esgotado' dentro.
Os argentinos Ramón Díaz (Paraguai), José Pekerman (Colômbia), Gustavo Quinteros (Equador), Juan Antonio Pizzi (Chile) e Ricardo Gareca (Peru) chegaram montados no prestígio ganho pelo futebol argentino, marcado por astros como Diego Maradona e Lionel Messi e pelo contágio de treinadores com predicamento internacional como Diego Simeone (Atlético Madrid) e Marcelo Bielsa. Outros sustentam que os argentinos são contratados porque têm um espírito vencedor num esporte tão competitivo como o futebol, pese que a albiceleste arrasta 23 anos de seca, e seus treinadores exportados muitas vezes ficaram só na tentativa.
'El Cholo' Simeone, no Atlético de Madrid, não pôde pela segunda vez ante o Real Madrid numa final da Champions League, e Mauricio Pochettino esteve perto da Premier League inglesa com o Tottenham.
Já o Chile conquistou seu primeiro título de Copa América em 2015 com o argentino Jorge Sampaoli sentado num banco antes ocupado por seus compatriotas Bielsa, Claudio Borghi, e agora Pizzi.
O experiente Pekerman conduziu a Colômbia nas quartas de final de um mundial pela primeira vez no Mundial do Brasil-2014, enquanto que seu colega Quinteros surpreendeu nas eliminatórias à Rússia-2018.
José Perkerman, DT de Colombia, dando instrucciones a sus jugadores.
Ramón Díaz, especialista em tirar vantagens das fraquezas alheias, transita sua primeira experiência como selecionador com o Paraguai, logo de exitosos desempenhos em clubes populares da Argentina, como River Plate e San Lorenzo.
AFP
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