Abatendo gigantes, o Barcelona do Equador mantém a mira telescópica na final da CONMEBOL Libertadores Bridgestone 2017, onde está sendo “protagonista” depois de 19 anos.
“O clube está florescente, tem muito capital nos seus jogadores”, disse o técnico uruguaio Guillermo Almada na entrevista com a AFP, acrescentando que a equipe mais popular do futebol equatoriano tem “muitas expectativas” de disputar outra vez o título do torneio sul-americano.
O conjunto ‘torero’, vice-campeão das edições de 1990 e 1998 – o mais alto que conseguiu nos campeonatos internacionais – , definirá com o Grêmio o passe para a final, fazendo primeiro de local na próxima quarta no porto de Guayaquil a partir das 18:45 (hora local).
Depois de quase duas décadas sem ganhar em competições estrangeiras e superando uma crise de resultados, o Barcelona segue firme na atual Libertadores ao tirar do caminho o argentino Estudiantes de La Plata, com estirpe futeboleira e o colombiano Atlético Nacional, campeão de 2016.
Também superou o Palmeiras e o Santos, aos que venceu de visitante na revanche pelas oitavas e quartas de final, respectivamente, depois de derrotar na fase de grupos o Botafogo, no Rio de Janeiro.
O Barcelona está en declínio no campeonato local com 12 pontos em 12 jogos, que o colocam no nono lugar entre doze do plantel.
“Priorizamos a Libertadores sobre todas as coisas para recuperar o prestígio, e estamos nesse caminho”, explicou Almada, que conduz os ‘canarios’ desde 2015, ganhando o campeonato equatoriano no ano seguinte.
Agregou que o Grêmio, o ‘Rei de Copas’ brasileiro, é um “rival duríssimo, muito complicado, uma instituição muito grande, com grandes individualidades nos seus jogadores”.
O ‘imortal tricolor’ foi campeão da Libertadores (1983 e 1995), da Intercontinental (1983) e da Recopa Sul-Americana (1996).
AFP