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Bebeto: rosto de criança e peculiar celebração

Seu rosto de criança fez do atacante brasileiro José Roberto Gama de Oliveira ficar popularmente conhecido como “Bebeto”. No entanto, sua maior fama foi devido aos seus gols transcendentais na campanha da seleção do Brasil, campeão do mundo EUA 94 e especialmente a uma celebração peculiar.

Holanda e Brasil se enfrentaram nas quartas de final da Copa do Mundo, em um confronto acirrado, onde ambas as equipes se concentraram na vanguarda do ataque para dar o golpe.

O gol de ‘Bebeto’ foi para o parcial de 2-0. O temível número 7 brasileiro pescou a bola e começou uma corrida direta para o gol, aproveitando a negligência da defesa holandesa, para se esquivar com uma sutil vantagem no goleiro e enviar a bola para o fundo da rede.

O gol ajudou o Brasil a vencer 3-2 da ‘Laranja Mecânica’. No entanto, o que marcou a popularidade do atacante foi a celebração após a anotação: juntando as duas mãos ele fez um gesto como se estivesse embalando um bebê, seus companheiros Mazinho e Romario o acompanharam.

Essa celebração emblemática foi imortalizada, porque vários jogadores mais tarde usaram para anunciar a notícia de quando se tornavam pais ou que estavam na doce espera com sua parceira sentimental.

“Foi um momento excepcional para ‘Bebeto’. Se não me engano, sua esposa estava grávida ou acabava de dar a luz. Foi uma celebração muito interessante. Saiu assim, espontaneamente. Ele marcou o gol e começou a fazê-lo. Mazinho, que estava perto dele, fez o mesmo, e eu, ao chegar, os imitei. Os três ao mesmo tempo fazendo o gesto que causou sensação naquela Copa do Mundo!”, lembra seu leal amigo e companheiro de ataque Romario, à FIFA.com.

Aquela partida foi uma consagração para ‘Bebeto’ que, juntamente com sua dupla ofensiva Romario, estava no topo do futebol sul-americano, graças ao seu torneio exorbitante realizado, que foi marcado com gols e o troféu mundial para o Brasil.

Aquele rapaz nascido em 16 de fevereiro de 1964, em Salvado da Bahía, apontou para cima porque Acreditou Sempre.

Além da conquista mundial com sua seleção, a nível de clubes o seu melhor brilho foi na Espanha, no Deportivo de La Coruña. Com a equipe espanhola foi “pichichi” da temporada 92-93, e se tornou um ídolo dos fãs.

Entre seus títulos mais importantes estão a Copa do Rei e a Supercopa da Espanha alcançadas com o Barcelona. E os troféus da Copa América de 1989, a Copa do Mundo de 1994 e a Copa das Confederações de 1997, com o Brasil.

-Duendes demolidores-

O scratch tinha uma equipe sólida em todas as suas linhas, onde quebravam o molde dos demolidores ‘duendes’ da área, chamados Romario e “Bebeto”, uma das duplas mais lembradas do Brasil.

“Nós tínhamos jogado juntos desde os Jogos Olímpicos de Seul em 1988, e compartilhamos a linha de ataque em várias competições. É por isso que sempre fomos tão comcentrados. Quando o Brasil trabalhava nas táticas durante os treinamentos, o ‘Bebeto’ e eu não tínhamos que participar tanto. Nós treinamos separadamente, porque já nos conhecíamos muito bem. O “Bebeto” sempre teve uma inteligência excepcional e facilitava muito as minhas jogadas de ataque, por tudo isso nos entendíamos tão bem”, revela o ‘Chapulín’, como era conhecido Romario.

Ambos de grande equilíbrio tinham praticamente as mesmas características, embora o “7” tivesse maior virtude para o passe e Romario para as gambetas, aos dois se uniam sua velocidade e sua capacidade de definição nos metros finais.

O dueto conseguiu, naquela Copa do Mundo, 8 gols que lhes renderam o quarto troféu mundial para o ‘Canarinha’, depois de 24 anos do último. “Eu tive uma combinação perfeita com Romário. Todas as vezes que jogamos juntos, marcamos gols sem grandes esforços”, lembra o grande ‘Bebeto’.

 

 

 

 

 

CONMEBOL.com

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