O governo central da Bolívia e os clubes The Strongest e Bolívar acordaram, na quinta-feira, formar uma comissão para modernizar e expandir a capacidade do estádio Hernando Siles em La Paz, inaugurado em 1930, até 50.600 espectadores.
A iniciativa conjunta também conta com o apoio do empresário de telecomunicações Marcelo Claure, executivo da Sprint e fundador da BrightStar, cuja empresa BAISA administra o Bolívar.
Depois de uma primeira reunião de coordenação no escritório do presidente Evo Morales, o governante, um entusiasta do futebol, felicitou a “iniciativa conjunta” e recomendou que “o mais importante é começar a trabalhar”.
O novo cenário está previsto para acomodar 50.600 espectadores, em comparação com os 42.000 atuais, eliminarão a pista atlética e cobrirão as arquibancadas, de acordo com um esboço apresentado durante a reunião no presidencial Palácio Quemado.
Morales acrescentou que “com isso queremos garantir que La Paz seja o anfitrião das eliminatórias do futebol mundial”.
O estádio Hernando Siles, no coração de La Paz, sede dos poderes Executivo e Legislativo, foi concluído em 1930, remodelado para os VIII Jogos Esportivos Bolivarianos de 1977 e é o principal campo utilizado pela seleção boliviana para as suas partidas eliminatórias sul-americanas.
É também a sede oficial das duas equipes de La Paz na Liga, Bolívar e The Strongest.
Nesse cenário, em julho de 1993, a “Verde” derrotou a seleção invencível do Brasil na fase pré-mundialista por 2 a 0, com seu treinador espanhol Xabier Azkargorta no comando e seus míticos Marco Etcheverry e Erwin Sánchez.
O estádio Hernando Siles ganhou um título na Copa Sul-Americana de 1963, torneio que precedeu a atual Copa América, da qual a Bolívia foi vice-campeã em 1997.
Com o novo projeto o nome da arena esportiva será mudado para ‘Estádio Nacional de Bolívia’.
AFP