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Capítulo 16: calculadora e plegárias de fé invadem as Eliminatórias CONMEBOL

A Argentina deseja um ‘vinhotinto’ para acalmar a ansiedade, Bolívia quer cobrar-se uma conta pendente com o Chile, Colômbia suando frio pela chegada de Neymar e Paraguai procura outra vitória: a décima sexta jornada das eliminatórias sul-americanas para o Mundial da Rússia-2018 se disputa nesta terça-feira com calculadora e rosário na mão.

Apenas cinco pontos separam a Colômbia, na segunda colocação, do Equador, em oitava, faltando três jornadas para que finalize uma dramática eliminatória com três passes diretos ainda em jogo e a opção de um playoff para o quinto colocado frente ao vencedor da Oceania.

Com o Brasil classificado duas vezes com autoridade ditatorial, Colômbia (25, +3), Uruguai (24, +9), Chile (23, +2), Argentina (23, +1), Peru (21, -5) e Equador (20, +1) estão envolvidos em uma guerra sem quartel, que poderia começar a deixar as primeiras baixas nesta terça-feira.

A vitória surpreendente do Paraguai sobre o Chile em Santiago, a esperada vitória peruana contra a Bolívia e o 0-0 da Colômbia com a Venezuela e do duelo de Messi-Suárez em Montevidéu, provocaram na quinta-feira passada, na décima quinta data, um terremoto perturbador na tabela regional .

Por isso que ninguém pode permitir-se nenhum leve pestanejo: nem a ‘Messi dependente’ albiceleste que recebe a Venezuela, nem a Colômbia que enfrenta o pior rival no momento possível, nem o Chile em sua desconfortável visita a La Paz; nem Uruguai e Equador, que estão proibidos de cometer qualquer deslize em Assunção e Quito.

DE amarrar o cinto

A magia do melhor futebolista do mundo foi insuficiente para tirar do letargo a nova Argentina que dispôs Jorge Sampaoli ante o Uruguai, num clássico de Rio de la Plata. 

Com a Venezuela no Monumental de Buenos Aires, Argentina necessita da vitória para abandonar a zona de repescagem e dar valor ao 0-0 que trouxe de Montevidéu.

Messi, Icardi, Dybala e Di María voltarão a ser o eixo ofensivo de uma Argentina que não deveria sofrer ante a eliminada mas brava Venezuela, agora projetada a classificar a Catar-2022 com seus vice-campeões mundiais Sub-20.

Colômbia se alista para receber na quarta-feira o papa Francisco em uma visita de cinco dias, e como um favor especial pediu-lhe um pequeno milagre ante o Brasil. Os dirigidos por José Pekerman falharam em San Cristóbal ao firmar um 0-0 com a Vinhotinto.

Uma eventual derrota -possível ante a arrasante maquinária conduzida por Neymar- e uma combinação de resultados poderiam deixar os cafeteiros fora dos postos de classificação direta, logo a vitória na caribenha Barranquilla é de caráter crucial.

Uruguai, inscrito nas repescagens desde a eliminatória para a Coreia do Sul/Japão-2002, também poderia cair na quinta colocação se perder em Assunção com o aguerrido Paraguai, que não crê em ninguém após golear o Chile em Santiago.

A celeste dará valor ao 0-0 do Centenário vencendo a albirroja e inclusive poderia voltar ao segundo lugar da tabela se a Colômbia cair em casa ante os pentacampeões do mundo.

Porém o problema nesta história é que o Paraguai se meteu de surpresa na briga e, se vencer no Defensores del Chaco, ademais de uns resultados que lhe sorriam de outras vagas, poderia entrar na zona de classificação direta.

Chile também se arrisca a sair dos lugares de privilégio e cair na repescagem ou inclusive ficar fora dos postos de acesso direto se prolongar em La Paz frente a Bolívia, o mal momento que passou com os guaranis.

Peru e Equador, ambos fora do Mundial por agora, também sustentarão um duelo fratricida em Quito. Sem maiores cálculos, quem cair pode dizer adeus a Rússia, e o vencedor ainda pode permitir-se sonhar.

Rússia está cada vez mais perto da América do Sul e, como diz a sabedoria popular, “quem pestanejar, perde!”.

 

AFP

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