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Carlos Bilardo e seus momentos ‘Bilardistas’

  • O histórico técnico da Argentina, campeão da Copa do Mundo no México 1986, completa 85 anos.

  • Recordaremos algumas de suas excentricidades e sua marca cultural no futebol sul-americano.


Carlos Salvador Bilardo é um dos jogadores mais emblemáticos do futebol do nosso continente. Foi campeão da CONMEBOL Libertadores e campeão mundial com o histórico clube Estudiantes de la Plata de Zubeldia. Como técnico colocou a segunda estrela no escudo argentino, dirigindo Diego Armando Maradona na Copa do Mundo do México 86.

Bilardo está repleto de histórias que fazem parte da cultura popular do futebol argentino e sul-americano, com seus títulos, sucessos e anos no esporte, somados à personalidade marcante e à capacidade de produzir momentos e frases inesquecíveis. Vamos relembrar algumas frases e momentos desse histórico argentino

– É a nossa vez de conquistar a Copa do Mundo de 1986 –

Argentina sagrou-se campeã mundial pela segunda vez ao vencer a Alemanha por 3 a 2 na final da Copa do Mundo do México 86.. Mas o técnico não gostou e por isso não comemorou nem tocou na Taça do Mundial: “Deram-nos um gol de escanteio, naquele momento tive vontade de morrer. Não fiquei com a medalha, tirei do pescoço e joguei fora. Foi errado naquele momento”, disse ele mais tarde.

Embora o arrependimento o tenha vencido depois de perder a final da Copa do Mundo na Itália 90′: “Em 1986 não fiz aquilo porque queria voltar a ter a taça, e por isso também não queria receber a medalha. Quando a perdemos em 1990, vi que Franz Beckenbauer a tinha nas mãos e fiquei morrendo de vontade de dizer ‘me empreste um pouco porque nunca mais poderei tocá-la novamente”,, comentou anos depois.

– Superstições do Doutor (Cábalas del doctor) –

Carlos Bilardo, além de jogador e técnico de futebol, também era médico de profissão. Tinha uma longa lista de superstições como: levar uma estátua da Virgem de Luján para o campo ou proibir seus jogadores de comer frango nas concentrações para não dar azar. Nas disputas, ele e os jogadores respeitavam rigorosamente, regras como: usar as mesmas vestimentas; sentar nos mesmos lugares no ônibus e até o mesmo o trajeto até o estádio.

Talvez a expressão que mais se fixou na cultura futebolística sul-americana, chegando até a outros continentes, seja ‘Kiricocho’, palavra reconhecida nos gritos da torcida nos estádios para dar azar ou ‘abafar’ o rival. Esse mantra era constantemente usado nas cobranças de pênaltis.


Carlos Bilardo recebeu em 2022 a Licencia Honorífica de Entrenadores (menção honrosa) da CONMEBOL, concedida pela Confederação Sul-Americana de Futebol aos diretores técnicos que se destacaram no futebol sul-americano. Recebeu essa honraria pela consagração mundial como técnico da seleção de seu país. Como jogador foi em reconhecimento pela conquista da CONMEBOL Libertadores e da Copa Intercontinental com o Estudiantes de la Plata.


Sem dúvida, Bilardo é um patrimônio do futebol por implementar um jogo frontal e sempre em busca do gol, independente dos meios, valorizando o resultado. Excêntrico e estrategista, Bilardo foi autor de grandes feitos que hoje são marcos do esporte mais popular do mundo, e que convidam a ‘Acreditar Sempre’.


CONMEBOL.com / AFP

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