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Carta para ‘O Rei Imortal’

Edson Arantes do Nascimento partiu para a eternidade, deixando um grande vazio na família do futebol brasileiro, sul-americano e mundial. No futuro, novos talentos e outros craques surgirão no esporte, mas nenhum será como ele: simplesmente O Rei Pelé. Com ele encerra-se um período irrepetível da história do futebol, um atleta completo, um jogador íntegro que inspirou gerações de crianças e jovens. Um homem que fez do seu nome sinônimo de tudo o que há de mais encantador no futebol.

De toda a magnífica carreira de Pelé, destaco dois momentos incríveis. Primeiro, quando levou o Santos à final do Campeonato Brasileiro de 1959 marcando três gols e depois, no mesmo jogo… atuando como goleiro, impediu o empate com o time adversário. Segundo: aquele famoso “quase gol” da Copa do Mundo de 1970, quando num lindo exagero de genialidade iludiu o goleiro uruguaio com uma finta, deixando a bola passar sem tocá-la. Então ele corre para finalizar a jogada, chuta para o gol e a bola passa roçando a trave.

Lembro que tive o seguinte pensamento ao ler o primeiro relato e depois ao ver o registro desse segundo momento: ‘Pelé não é somente um artilheiro ou um craque, Ele é fora de série, um jogador único e incomparável’ Quem é estrela de um jogo por marcar gols e também por impedi-los na própria área, ou protagonizar uma jogada inesquecível sem tocar na bola, só pode ser um jogador de futebol sem rivais.

Aos 17 anos, Pelé era o jovem prodígio do futebol, sendo decisivo para a conquista da primeira Copa do Mundo para o Brasil, na Suécia em 58. Como astro mundial já consagrado, conduziu o que muitos acreditam ser a melhor seleção da história , na conquista do título mundial no México em 1970. No final de sua carreira, prestou um relevante serviço ao esporte que amava, revolucionando o Cosmos de Nova Iorque nos EUA, tornando-se o maior promotor do futebol naquele país.

Um artilheiro nato dono de uma habilidade insuperável, ele também tinha a virtude que só os verdadeiramente grandes possuem: fazer com que os demais companheiros de equipe também pudessem jogar e brilhar.

Tive o privilégio de conversar com Pelé várias vezes e posso garantir que seu amor pelo futebol sempre permaneceu inalterado. Em seus olhos e em suas palavras batia a mesma paixão daquele garoto de 15 anos que marcava o gol da vitória em sua estreia com o Santos.

Rei Pelé, muito obrigado por tanto! Seu futebol iluminará para sempre a América do Sul!

Alejandro Domínguez Wilson–Smith – Presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol

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