Sem Falcao García, seu atacante estrela, Colômbia buscará a harmonia perdida do seu jogo coletivo quanto enfrente, nesta sexta, a Coreia do Sul, em um ensaio exigente para as duas seleções em seu caminho ao Mundial de Rússia 2018.
No duelo, que será disputado no estádio mundialista de Suwon (11:00 GMT), próximo a Seul, será a primeira prova para os jogadores do técnico argentino José Pekerman depois de conseguir a sua segunda classificação em uma Copa do Mundo.
Os cafeteiros conseguiram o último dos quatro bilhetes da América do Sul sem o brilho daquele time que deslumbrou no Brasil 2014, onde chegou às quartas de final.
“A ideia é que a Colômbia jogo seu futebol habitual e que sejamos o mais competitivos possível”, afirmou Pekerman em roda de imprensa.
Para o encontro, Don José, como os colombianos apelidam o técnico, terá que realizar várias mudanças, já que, por diferentes moléstias físicas, não poderá contar com três dos seus habituais titulares.
Nem Falcao, o atacante estrela do Mónaco da França, nem o goleiro David Ospina (Arsenal, Inglaterra) foram convocados, enquanto que o lateral lateral Santiago Arias (PSV Eindhoven) caiu da lista por uma lesão muscular de último momento.
Depois de jogar com a Coreia do Sul, a Colômbia disputará o seu próximo jogo de preparação no dia 14 em Chongqing, contra a China, que não conseguiu classificar-se para o Mundial.
– “Rivais rápidos”-
Para enfrentar a Coreia, Pekerman poderia preferir como goleiro o Leandro Castellanos (Santa Fe), o Stefan Medina (Monterrey, México) no lugar do Arias e encarregar a definição para o Miguel Ángel Borja (Palmeiras, Brasil) ou o Duván Zapata (Sampdoria, Itália).
No meio do campo, o técnico poderá contar com três volantes criativos que tiveram atuações destacadas no fim de semana.
Juan Guillermo Cuadrado marcou um gol para que o Juventus derrotasse 2-1 o Benevento; James Rodríguez colocou uma assistência no seu terceiro jogo, seguindo como titular com o Bayern Munich, que venceu 3-1 a Borussia Dortmund; e Edwin Cardona fez um tiro livre com precisão com o Boca Junior no triunfo 2-1 do super clássico argentino, diante do River Plate.
Sem a tensão da eliminatória, “daqui em frente o que devemos buscar é o jogo”, disse Faustino Asprilla, ex atacante do Parma e Newcastle.
Nas eliminatórias “não jogamos bem (…) nesses jogos a Colômbia deveria começar a mostrar outra cara”, agregou.
O rival da Colômbia participa do seu nono mundial consecutivo, e chegou às semifinais quando foi coanfritrião em 2002, mas neste ocasião classificou com angústias como segundo do seu grupo, atrás do Irã.
O técnico, Shin Tae-Yong, relevou o alemão Uli Stielike para o trecho final da competição.
“São rivais rápidos, que têm um futebol muito mecanizado”, apontou o veterano volante Abel Aguilar, que comparou o futebol da Coreia do Sul com o do Japão, um rival asiático derrotado pela Colômbia 4-1 na fase de grupos do Brasil 2014.
Na convocatória sul-coreana destaca-se o volante Son Heung-MIn, companheiro do centro cafeteiro Dávinson Sánchez no Tottenham da Inglaterra, assim também o meio-campista Ki Sung-Yueng, do Swansea City da liga Premier.
A Colômbia espera o sorteio do dia 01 de dezembro no Palácio de Congressos do Kremlin para conhecer seus rivais na Rússia.
Pelo desenho do sorteio, é provável que comparta grupo com seleções asiáticas.
Possíveis convocados:
Colômbia: Leandro Castellanos – Stefan Medina, Cristian Zapata, Davinson Sánchez, Frank Fabra – Abel Aguilar, Carlos Sánchez, Juan Guillermo Cuadrado, Edwin Cardona, James Rodríguez – Miguel Borja. DT: José Pekerman.
Coreia del Sur: Kim Seung-Gyu – Jang Hyeonsu, Kwon Kyung-Won, Kim Young-gwon – Ki Sung-Yueng, Lee Chang-Min, Heung-Min Son, Yeom Gihun – Lee Myung-ju, Lee Jung-hyo, Son Heung-min. DT: Shin Tae-Yong.
AFP