Poucas foram as equipes na história do futebol que marcaram tanto como Santos. Melhor dizendo: "Santos de Pelé". Essa era a forma como ele era conhecido, reconhecido e admirado pelo mundo inteiro, sob o esplêndido talento do número 10.
Poucas foram as equipes na história do futebol que marcaram tanto como Santos. Melhor dizendo: "Santos de Pelé". Essa era a forma como ele era conhecido, reconhecido e admirado pelo mundo inteiro, sob o esplêndido talento do número 10.
Em 1962, foi coroado como o melhor da América ao ganhar a Copa Libertadores e um ano depois, precisamente no dia 11 de Setembro, venceu Boca Juniors em dois finais gloriosos.
Por ser o atual campeão, Pelé entrou nas semifinais onde eliminou o Botafogo, outra equipe extraordinária com magníficos jogadores como Garrincha, Nilton Santos e Zagalo. O time de Pelé foi local na partida de ida no Pacaembu, em um duelo bastante parelho onde os cariocas sairam na frente com um gol de Jair Bala e no minuto final, Pelé marcou o gol de empate.
No Maracanã a história foi diferente. A superioridade do Santos foi esmagadora. Com apenas meia hora de jogo a equipe já prevalecia com um 3-0. Todos os gols foram marcados pelo incomparável "Rei", foi um dia memorável. Lima acaba finalizando a partida com 4-0, permitindo ficar para a final. Esta, foi medida com o Boca Juniors, que mostrou um sólido desempenho, sendo evidente ao vencer as duas semifinais com o Peñarol. A equipe Argentina com sua histórica garra e fervor, foram os pilares para este excelente jogo realizado por atacantes de primeira: Ernesto Grillo, Angel Rojas Clemente, Norberto Menendez, José Sanfilippo e Alberto Gonzalez.
Em 4 de setembro foi a ida no Maracanã em uma partida de grande tendência ofensiva. Como era seu estilo, Santos foi implacável na meia hora inicial, marcando 3-0 com gols de Coutinho (2) e Lima. Mas Boca Juniors não se intimidou pela desvantagem nem mesmo pela pressão de um estádio repleto na sua contra. Seguiu adiante com dois gols de Jose Francisco Sanfilippo e iludido com uma revanche.
O cenário era fantástico naquele 11 de setembro na "Bombonera", e a promessa da grande partida foi confirmada. Depois de um primeiro tempo sem gols, Sanfilippo abriu o placar aos 47minutos, incendiando o sonho "Boquense". Apenas quatro minutos depois, Coutinho empata e Pelé finaliza o duelo com 2-1, numa das melhores finais de todos os tempos.
Formações do último jogo Boca Juniors: Nestor Errea; Rubén Magdalena, Orlando; Carmelo Simeone, Antonio Rattin, Alcides Silveira; Ernesto Grillo, Angel Rojas Clemente, Norberto Menendez, José Sanfilippo, Alberto Gonzalez. Santos: Gilmar; Mauro, Geraldinho; Dalmo, Zito, Calvet; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé, Pepe.