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CONMEBOL denuncia campanha de demandas laborais injustificadas para despojar o futebol sul-americano

Luque, Paraguai – 22 de agosto de 2017. O Presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, denunciou que uma série de demandas laborais radicadas no Paraguai contra a Confederação fariam parte de uma campanha coordenada por pessoas da velha guarda que durante décadas lucraram com o futebol e agora estariam buscando socavar a profissionalização do futebol sul-americano. 

“Venho denunciando que ainda há pessoas aferradas às velhas e escuras práticas; entre eles, empresas que não cumprem seus contratos, como Global Sports do senhor Casal, empresa na qual a Conmebol demandou por incumprimento de contrato pela soma de 10 milhões de dólares mais juros ante o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). E é muito estranho que, paralelamente, uma pessoa da velha guarda de Nicolás Leóz que se chama Ismael Antonio Pintos, demande a CONMEBOL aproximadamente por 10.5 milhões de dólares, aduzindo que ele foi quem trouxe o contrato da Global Sports à Confederação nos tempos de Léoz e que, sob um suposto acordo entre ele e Léoz, que ninguém conhece e que nem sequer está documentado, a CONMEBOL lhe deve uma comissão”, indicou Domínguez. 

Em 10 de julho de 2017, logo que um Juizado de Primeira Instância Laboral de Luque decidiu a favor do senhor Pintos apenas 3 dias depois da apresentação das alegações, uma celeridade inédita para a justiça paraguaia, a CONMEBOL apelou a estranha decisão e denunciou os três magistrados que o emitiram perante o Júri de Julgamento de Magistrados. A CONMEBOL continuará sua defesa da demanda ao considerá-la injustificada, desmesurada e viciada com irregularidades processais. 

“Também há outro personagem da velha guarda de Léoz que se chama Dario Goes, com quem minha administração rompeu vínculos em janeiro de 2016 e quem está sendo investigado pela Comissão de Ética por uma denúncia formulada por clubes da CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL (CBF) que alegaram que este Senhor supostamente se fez passar por representante da CONMEBOL e emitiu documentos contábeis não válidos cobrando milhares de dólares em efetivo aos clubes brasileiros por supostos trâmites logísticos relacionados com nossos torneios continentais. E agora, este senhor, que vai saber quanto tempo prejudicou o futebol, demandou a Confederação ante o juri de Luque, engrandecido pela insensata decisão do caso Pintos.” 

La Comisión de Ética de la CONMEBOL notificó al señor de Goes de la apertura de un proceso disciplinario en su contra por las denuncias realizadas por los clubes brasileros. Una vez concluido el proceso, el Departamento Jurídico de la CONMEBOL trasladará los encuentros de hechos punibles que surjan de dicha investigación a las autoridades judiciales pertinentes para instaurar las acciones correspondientes.

“A velha guarda quer seguir tirando o dinheiro que corresponde ao desenvolvimento do esporte, mas não vamos permitir. Nosso dever é proteger os recursos do futebol sul-americano e ante estas demandas injustificadas, que não são mais que extorsões, faremos uso de todos os recursos legais a nossa disposição para defender-nos. Na CONMEBOL já não há lugar para armadilhas e esperamos que a justiça paraguaia não se preste para enganos. Está em jogo nada menos que a segurança jurídica e a confiabilidade do Paraguai, fatores determinantes para a permanência de organismos multilaterais como a CONMEBOL no país”, advertiu Domínguez. 

Cabe ressaltar que, a partir da eleição de Alejandro Domínguez em 2016 sob um mandato de reforma, a nova administração da Conmebol contratou a Quinn Emanuel, reconhecida firma anti-corrupção, para fazer uma investigação interna do período 2000-2015, que incluiu uma revisão exaustiva de todos os contratos desse período, bem como uma auditoria forense realizada pela Ernst & Young. 

Trás meses de trabalho, em 27 de abril de 2017, a CONMEBOL remetiu os resultados dessa investigação interna ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos e à Promotoria do Paraguai, entre os quais se destacam (i) mais de USD 26 milhões em pagamentos irregulares a Nicolás Léoz ou entidades por ele controladas, (ii) mais de USD 58 milhões em transações a favor de terceiros sem o devido suporte documental, e (iii) maus de USD 33 milhões em transferências a contas não identificadas. 

Outrossim, mostrou-se a investigação com a Promotoria norteamericana, suíça, uruguaia e boliviana.-

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