O veterano atacante Roque Santa Cruz, de 33 anos, artilheiro da seleção paraguaia, queima suas últimas rodadas no Chile-2015 na Copa América.
O veterano atacante Roque Santa Cruz, de 33 anos, artilheiro da seleção paraguaia, queima suas últimas rodadas no Chile-2015 na Copa América.
Com a casaca paraguaia jogou 104 jogos disputados: 61 em eliminatórias na Copa do Mundo (2002, 2006, 2010) e Copa América (2007 e 2011), e 43 amistosos. No seu histórico contabiliza 30 gols dos quais 21 foram em competições oficiais.
A média consta de três gols por partida.
Santa Cruz marcou gols em jogos contra todas as seleções da América do Sul, exceto Venezuela.
O atacante supera o histórico de José Cardozo, atual técnico do Toluca e segundo na lista da seleção com 25 gols.
Ex-jogador do Bayern de Munique, o Blackburn Rovers, Manchester City, Betis e Málaga de Espanha, Santa Cruz está atualmente nas filas do Cruz Azul do México. Sempre marcou gols decisivos na seleção do Paraguai, incluindo um na Copa do Mundo de 2002, 7 gols na Copa América e 13 pelas eliminatórias.
O técnico uruguaio Luis Cubilla o convocou para se juntar à equipe principal do Olimpia do Paraguai quando ele tinha 15 anos, estreando um ano depois.
Ainda adolescente, entre 1998 e 1999, ganhou dois títulos e foi eleito o jogador do ano.
Foi contratado por Bayern de Munique, com quem ganhou cinco Bundesliga (entre 1999 e 2006) e quatro vezes a Copa da Alemanha (entre 2000 e 2006), bem como a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental (ambas em 2001).
"Ganhei tudo o que podíamos ganhar por lá, tive um grande sucesso. Eu vivi anos muito importantes para o clube e para os fãs, e a experiência e toda a alegria que passei foram enormes", lembra 'Santagol', pretendido em vários momentos por clubes como Manchester United e Real Madrid.
Os especialistas destacam entre os aspectos mais marcantes do jogador sua velocidade e força aérea no jogo, graças à sua altura privilegiada de 1,90 m.
Alguns comparam o seu jogo com a estrela sueca Zlatan Ibrahimovic na técnica, inteligência e deslocamento em campo, mostrando que a altura não é um impedimento para ter um bom domínio de bola.
Uma aparência opaca em sua carreira foram as lesões que o impediram de participar de forma contínua nos clubes que jogou.
No entanto, suas virtudes pessoais, bom relacionamento com a equipe e comissão técnica, combinada com a sua experiência, fazem de Roque um líder positivo para a equipe.
Mais de um treinador afirmou que a sua simplicidade inspira respeito e vocação de serviço. Santa Cruz "é um luxo para qualquer plantel" porque ele atua como um assistente para orientar em campo.
Hugo Olazar RUIZ / AFP
Foto: AFP
Edição: conmebol.com