No marco da agenda de reformas que vem impulsionando a nova CONMEBOL, no mês de setembro de 2016 foram realizadas uma série de mudanças aos torneios continentais que são a conclusão de estudos técnicos sobre temas fundamentais em prol dos torneios, tais como a falta de estândares na calendarização, a organização logística, a gestão esportiva, a infraestrutura e a experiência nos estádios, entre outros.

Luque, Paraguai – 06 de Dezembro de 2016. No marco da agenda de reformas que vem impulsionando a nova CONMEBOL, no mês de setembro de 2016 foram realizadas uma série de mudanças aos torneios continentais que são a conclusão de estudos técnicos sobre temas fundamentais em prol dos torneios, tais como a falta de estândares na calendarização, a organização logística, a gestão esportiva, a infraestrutura e a experiência nos estádios, entre outros.

Trás meses de grandes esforços para cumprir com todas as solicitações da Liga Mexicana, no dia 18 de novembro de 2016 o Senhor Enrique Bonilla anunciou, através de uma conferência de imprensa, a decisão dos clubes mexicanos de pedir uma licença especial para não participar da edição 2017 da Copa Bridgestone Libertadores, com a intenção de estabelecer uma mesa de trabalho conjunta para buscar coordenar calendários a fim de que em 2018 os clubes do México possam voltar a participar da Copa Bridgestone Libertadores da América, a competição internacional de clubes mais antiga do mundo.

A saída do México implica que as três vagas que estes ostentavam ficariam livres em 2017 sendo que, após uma análise exaustiva das opções, o Conselho da CONMEBOL decidiu designar as vagas que o México libera da seguinte maneira:

Uma vaga outorgada previamente à Associação Nacional do Brasil e outra à Associação Nacional da Argentina entrarão diretamente na Fase de Grupos.

As seis equipes provenientes das Associações Nacionais da Bolívia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela começarão a Copa Libertadores disputando três chaves de duas equipes cada uma a ser definidas por sorteio em 21 de Dezembro de 2016 com jogos de ida e volta marcados para 23 e 27 de janeiro de 2017. As equipes das Associações Membro serão definidas de acordo com os seguintes critérios:

• Bolívia: Equipe com melhor pontuação da tabela acumulada 2015/16 não classificada na Copa Libertadores 2017.

• Equador: Equipe que tiver obtido o 4° posto do Campeonato Equatoriano 2016.

• Paraguai: Equipe com melhor pontuação acumulada da temporada 2016 não classificada na Copa Libertadores 2017.

• Peru: Equipe que tiver obtido o quarto posto no campeonato Descentralizado 2016.

• Uruguai: Equipe que tiver obtido o melhor posto do Campeonato Uruguaio Especial 2016 não classificado na Copa Libertadores 2017.

• Venezuela: Equipe com melhor pontuação acumulada da temporada 2016 não classificada na Copa Libertadores 2017.

As três equipes ganhadoras da Fase 1 passarão a disputar a Fase 2 da Copa Bridgestone Libertadores 2017, que começará em 31 de janeiro somando-se às treze equipes já anteriormente classificadas, totalizando dezesseis equipes (três equipes ganhadoras da Fase 1; duas equipes do Brasil; duas do Chile; duas da Colômbia e uma de cada país restante da CONMEBOL) segundo os critérios já publicados em 27 de setembro de 2016.

Da Fase 2 classificarão oito equipes que disputarão entre si, sob o sistema “mata-mata” as quatro vagas restantes para a Fase de Grupos. Das quatro equipes eliminadas, as duas de melhor desempenho se classificarão na Fase 2 da Copa Sul-Americana.

“O objetivo destas reformas é potenciar o futebol sul-americano por meio de uma estratégia integral que permita impulsionar ainda mais o esporte a nível regional e, ao mesmo tempo, gerar e reinvestir mais valor em prol de seu desenvolvimento. A designação destas vagas nos permitirá fomentar a qualidade dos torneios locais de cada país e elevar os estândares das competições continentais para ser mais competitivos a nível global. Ademais de premiar o mérito esportivo daquelas equipes que fizeram uma boa campanha com a oportunidade de participar em nossos torneios continentais”, explicou Alejandro Domínguez, Presidente da CONMEBOL.

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