Se algo estava faltando na Copa do Mundo de Futsal Colômbia 2016 para se tornar uma edição de articulação para especialidade era a consagração, pela primeira vez da Argentina, um dos três países sempre presentes mas que nunca tinha jogado uma final.
Se algo estava faltando na Copa do Mundo de Futsal Colômbia 2016 para se tornar uma edição de articulação para especialidade era a consagração, pela primeira vez da Argentina, um dos três países sempre presentes mas que nunca tinha jogado uma final.
Brasil e Espanha, outros com presença perfeita e donos de todos os títulos, já tinham dado a nota ao ser eliminados mais cedo do que se pensava, o que confirma que essa sensação de que a Colômbia 2016 marcou uma ruptura, independentemente de quem fosse o novo campeão.
Se até a despedida da estrela brasileira Falcão deixou no ar a sensação de um ponto de viragem no futsal internacional, instalando a pergunta: existe uma nova 'Ordem Mundial' no parquet?
"Até agora foram apenas palavras, mas a globalização e a profissionalização têm marcado bastante", disse o técnico Diego Guistozzi principal responsável do salto da qualidade argentina nos Mundiais, tanto coletiva quanto individualmente, e que também marcou nos prêmios de Nicolás Sarmiento e Fernando Wilhelm.
"Os principais jogos já não se ganham com a camisa. Os resultados são claros: se não trabalhar a consciência, fica de fora", disse Giustozzi, que ressaltou que o sucesso significa "a entrada definitiva da Argentina na elite mundial do futsal".
O legado da Colômbia 2016
O Programa de Legado Futsal da Copa do Mundo FIFA Colômbia 2016 consistiu em quatro cursos: um de gestão esportiva, um de base –replicado nas três sedes-, um de árbitros e outro de alto nível para treinadores. Deste último participaram técnicos da Liga de Futsal Argos da Colômbia e daqueles países que não se classificaram para a fase final.
Entre os instrutores da FIFA sobressaíram o brasileiro PC de Oliveira, campeão do seu país no Brasil 2008, e o argentino Vicente De Luise, treinador albiceleste durante as duas primeiras edições da competição, Países Baixos 1989 e Hong Kong 1992.
Posições finais
1) Argentina; 2) Rússia; 3) Irã; 4) Portugal; 5) Espanha; 6) Azerbaijão; 7) Paraguai; 8) Egito; 9) Brasil; 10) Itália; 11) Cazaquistão; 12) Ucrânia; 12) Colômbia; 14) Tailândia; 15) Costa Rica; 16) Vietnã; 17) Panamá; 18) Austrália; 19) Uzbequistão; 20) Marrocos; 21) Guatemala; 22) Cuba; 22) Moçambique; 24) Ilhas Salomão.
Sedes
Cali (Coliseo el Pueblo), Medellín (Coliseo Iván de Bedout), Bucaramanga (Coliseo Bicentenario).
Gols
352 (6.77 por jogo)
Público
139.600 (2.685 por jogo)
Principais prêmios
Bola de Ouro: Fernando Wilhelm (Argentina)
Bota de Ouro: Ricardinho (Portugal)
Luva de Ouro: Nicolás Sarmiento (Argentina)
Fair Play: Vietnã
FONTE: FIFA.com
CONMEBOL.com