A seleção peruana pôde se despedir do Mundial da Rússia 2018 com o bom sabor da vitória 2 a 0 sobre a Austrália, que tampouco chegou às oitavas de final dentro do Grupo C, no jogo disputado nesta terça em Sochi.
André Carrillo aos 18’ e o capitão Paolo Guerrero aos 50 minutos anotaram os tantos do conjunto incaico, que depois de 36 anos voltou a gritar gol num Mundial.
Os peruanos não ganhavam uma partida em um Mundial há quarenta anos na Argentina-1978 e não chegaram nesta segunda com a vitória ante o conjunto australiano.
A seleção sul-americana foi contundente e ratificou com o tanto aos 18’ de André Carrillo. O atacante do Watford inglês tomou uma bola posta no ar por Guerrero, para por o primeiro gol e desatar o delírio nas arquibancadas peruanas.
Com a vantagem, o conjunto dirigido tecnicamente por Ricardo Gareca se dedicou a sustentar a diferença até que aos 50’, o ‘Depredador’ Guerrero se fez sentir nas redes com um remate de voleio, trás passe de Cueva.
#PER se despide de #Rusia2018 con victoria dedicada a toda la hinchada blanquirroja. pic.twitter.com/HwF7X0SLuv
— CONMEBOL.com (@CONMEBOL) 26 de junio de 2018
O resultado deixa eliminada também a Austrália (1 ponto), agora última colocada de um Grupo C em que classificaram França como líder com 7 pontos e Dinamarca, segunda com 5, enquanto Peru ficou em terceira colocação com 3 unidades. Franceses e dinamarqueses empataram 0-0 no outro jogo do fechamento da chave, disputado em Moscou de maneira simultânea.
Dava na mesma que já era o encontro de despedida, que tiveram que esperar 36 anos para isto, para nem sequer chegar ao terceiro jogo. Hoje a tórrida Sochi era Peru. Vestida de branco e vermelho, em que Peru volta finalmente a uma Copa.
Selección + hinchada = #PreparadosParaTodo #Rusia2018 #AUSPER pic.twitter.com/iIC8wN0IQy
— Selección Peruana (@SeleccionPeru) 26 de junio de 2018
A seleção do Peru foi embora com música e como heróis foram ovacionados por uns 35.000 peruanos, 36 anos e 4 dias depois daquele 22 de junho de 1982 no estádio Riazor de La Coruña.
AFP