Diego Simeone falou de tudo na apresentação do seu livro "Creer, el desafío de superarse siempre", celebrada na Sala VIP do Estádio Vicente Calderón. Um pouco mais da pessoa, de um homem que se autodefine “transparente” e que reconhece que tem “poucos amigos” pois não é fácil abrir seu círculo de confiança.

Diego Simeone falou de tudo na apresentação do seu livro "Creer, el desafío de superarse siempre", celebrada na Sala VIP do Estádio Vicente Calderón. Um pouco mais da pessoa, de um homem que se autodefine “transparente” e que reconhece que tem “poucos amigos” pois não é fácil abrir seu círculo de confiança.

"Eu não entendo nem a vida nem este esporte sem paixão. Todos podemos errar, todos cometemos erros, todos estamos expostos a falhar, porém não tolero a 'não entrega'. Este é um esporte que quando há paixão se aproveita mais", explicou o técnico argentino.

Apesar de que, às vezes critica o jogo do Atlético Madrid pelo fato de que prime a intensidade sobre a qualidade futebolística em momentos pontuais, Simeone quis esclarecer o que a bola é para ele. "A bola sempre é a razão de te manter vivo. Quando um é pequeno, a bola ilumina. A bola sempre foi a situação mais bonita que nos aconteceu, nos identificou em ir construindo distintas coisas na vida em relação a este jogo".

Igualmente, referiu a importância que dá à composição da equipe, mais do que os craques: "Neymar, Messi e Suárez são referências individuais e conseguiram se dar bem entre eles, evitando os problemas que normalmente aparecem. Nós tentamos somar à nossa equipe a partir das características de cada jogador, não como no futebol individual. Com tempo e tranquilidade, acabam aparecendo os resultados (em muitas equipes, não só na nossa). Armar uma equipe de futebol é muito difícil. Hoje em dia as individualidades chamam muito a atenção e é difícil que eles se acomodem ao trabalho grupal".

"O futebol é vida. É uma parte importantíssima da minha vida. Ao futebol entreguei tudo, não fiquei com nada”, terminou.

Fonte: Goal.com