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DT sul-americano Ramón Díaz é destaque no futebol asiático

  • Campeão da CONMEBOL Libertadores como treinador, o argentino Ramón Díaz está no comando do Al-Hilal da Arábia Saudita há dois anos, em sua segunda etapa no clube.
  • Apaixonado pelo futebol direto e pela alta pressão na ponta, o outrora artilheiro continua aumentando seu legado com a seleção saudita, que enfrentará o Flamengo nas semifinais do Mundial de Clubes nesta terça-feira.

Mais de quatro décadas no futebol são suficientes para o inimaginável. É questão de perguntar a Ramón Díaz. Desde o comando da icônica equipe juvenil de Diego Maradona, vencedora da Copa do Mundo de 1979, até o Mundial de Clubes como técnico do Al Hilal da Arábia Saudita.

O ‘Pelado’ (‘careca’) de 63 anos, uma das figuras mais importantes da história do River Plate, e seus garotos enfrentarão o Flamengo, atual campeão da CONMEBOL Libertadores, na terça-feira, 07 de janeiro.

– Mito do River Plate –

Díaz teve grandes êxitos com seu querido River Plate. Um centroavante de grande olfato, teve duas etapas como jogador, primeiro como promessa (78′-82′) e logo, uma década na Europa (1982-1991). Entre seus sucessos, foi campeão com os ‘Millonarios’ em três décadas diferentes (1979, 1980, 1981 e 1991).

Sua lista de troféus com o River continuou crescendo como técnico. Para a história, a Libertadores que conquistou em 1996, com um plantel de estrelas que incluía Enzo Francescoli, Ariel Ortega, Hernán Crespo, Juan Pablo Sorín e Marcelo Gallardo, que mais tarde se tornaria uma lenda ao vencer mais duas edições do torneio continental.

– Grande amizade com ‘Pelusa’ –

Diaz aterrissou no futebol em grande estilo, ganhando a Copa do Mundo Sub-20 no Japão há 44 anos, ao lado de Maradona. O ‘Pelado’ foi o artilheiro do torneio com oito gols, enquanto ‘Pelusa’ marcou seis.

Amigos íntimos, Maradona assinou com o Boca em 1981 e Díaz já era figura no River. Fizeram parte da seleção principal de César Luis Menotti na Copa do Mundo de 1982 na Espanha, onde a Albiceleste ficou na segunda rodada.

Entretanto, Maradona continuou sua ascensão aos céus, alcançada quatro anos depois no México 1986, e Diaz não voltou à Albiceleste desde a chegada de Carlos Bilardo, tendo feito 10 gols em 22 jogos.

– Vida de nômade –

Ramón Díaz nunca teve medo de desafios e preencheu seu passaporte com experiências no exterior. O ‘Pelado’, um atacante inovador, teve uma carreira na Itália (Napoli, Avellino, Fiorentina e Inter), passou um tempo na França (Mônaco) e se aposentou com o japonês Yokohama Marinos.

Como treinador, não teve nenhuma preguiça quando se tratava de fazer as malas: América (México), Oxford United (Inglaterra), Al Hilal e Al Ittihad (Arábia Saudita), Libertad (Paraguai), Al Nasr (Emirados Árabes Unidos), a seleção paraguaia e 21 dias no comando do Botafogo (Brasil) conformam uma trajetória interessante.

Sem nada a provar, o ‘Pelado’ está vivendo uma terceira idade plácida como técnico. Brilha com uma referência asiática como Al Hilal, cumprindo sua segunda etapa, e se dá ao luxo de poder treiná-lo ao lado de seu filho Emiliano, também ex-jogador de futebol.

“Tenho um relacionamento muito bom com Al Hilal. Sei que a maioria dos jogadores da minha primeira etapa aqui compreende minha filosofia, e conheço suas qualidades. O relacionamento com os jogadores, diretivos e todos é excelente”, disse há alguns meses em uma entrevista com a FIFA.

AFP / CONMEBOL.com

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