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Éder, o brasileiro “ponta de lança” da Itália

Itália só poderá contar com um dos seus jogadores brasileiros nacionalizados para o jogo do sábado ante Alemanha nas quartas da Eurocopa, trata-se do atacante Éder, que será o encarregado de comandar o ataque italiano, sendo o "ponta de lança" , para fazer dano na sólida defesa alemã.

 

Itália só poderá contar com um dos seus jogadores brasileiros nacionalizados para o jogo do sábado ante Alemanha nas quartas da Eurocopa, trata-se do atacante Éder, que será o encarregado de comandar o ataque italiano, sendo o "ponta de lança" , para fazer dano na sólida defesa alemã.

Éder Martins Citadin nasceu faz 29 anos em um lugar com nome alemão, Lauro Müller, que foi batizado assim em uma lembrança de um ex-político e diplomático filho de imigrantes alemães, mesmo que realmente essa localidade do estado de Santa Catarina tem raízes italianas. Como o próprio Éder.

O bisavô de Éder era um imigrante italiano da região de Véneto, Battista Righetto, mesmo que sua infancia, sua cultura e sua familia são brasileiros. Inclusive seu nome se deve a Éder Aleixo de Assis, goleador da seleção brasileira na lembrada equipe do Mundial de Espanha-1982.

Começou no futebol no Criciuma do Brasil, porém em 2005 foi captado pelo Empoli italiano e ai começou sua aventura europeia. Tinha 18 anos.

Seus passos começavam a se distanciar da seleção brasileira, para cujas categorias juvenis não tinha sido chamado. E nunca pôde vestir a verde-amarela, que era seu sonho de criança.

Sua carreira se desenvolveu no futebol italiano (Empoli, Brescia, Cesena, Frosinone, Sampdoria e atualmente Inter de Milão).

Foi precisamente Conte o que lhe brindou a oportunidade de jogar com a Azzurra, abrindo uma grande polêmica na Itália que deu um debate nacional com sub-variantes políticas e identitarias.

Na temporada europeia imediatamente posterior ao Mundial do Brasil, Éder destacou com a Sampdoria, até o ponto de que Conte abriu as portas da equipe nacional, igual que o argentino nacionalizado Franco Vázquez, que não está nesta Eurocopa.

"Na Itália existem prejuizos sobre os oriundos, porém Alemanha tem jogadores originarios de outros países, igual que França", explicou Éder para defender sua presença na Azzurra, com a qual estreou em 2015.

"São os campeões do mundo, porém tenho certeza de que o técnico terá armas para enfrenta-los", se ilusionou trás a vitória da segunda-feira ante Espanha (2-0) nas oitavas.

Outro brasileiro nacionalizado italiano é Thiago Motta, que está suspendido para o jogo deste sábado.

 

 

AFP / CONMEBOL.com

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