O Equador conquistou uma agonizante vitória por 3 a 2 em La Paz contra a Bolívia, nesta quinta-feira, pela terceira data das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022.
Para o Equador, Beder Caicedo marcou aos 46 minutos, Ángel Mena (55′) e Carlos Gruezo (88′, pênalti). Os gols da Bolívia foram obras de Juan Carlos Arce (37) e Marcelo Martins (60).
O Equador estava mais bem posicionado no campo de jogo com uma linha defensiva sólida e um esquema que se desdobrava para apoiar suas investidas ofensivas. A Bolívia não conseguiu se acomodar no terreno, sendo muito tímida na hora de pressionar e saiu de foco no segundo tempo.
Com este resultado, Equador soma 6 pontos e momentaneamente se coloca nas posições avançadas das Eliminatórias junto com Brasil, Argentina e Colômbia, enquanto a Bolívia fica sótão da tabela sem unidades.
Na próxima terça-feira, a seleção boliviana visitará o Paraguai em Assunção, enquanto o Equador receberá a seleção colombiana.
-Números do jogo-
- Equador ganhou 13 de seus últimos 16 duelos ante a Bolívia em todas as competições (2E 1D); pelas Eliminatórias, ganhou 10 dos últimos 12 (2E); sua anterior vitória como visitante na competição havia sido em setembro de 2009 (3-1).
- Bolívia perdeu seus primeiros três jogos em Eliminatórias pela primeira vez desde a edição da Alemanha 1974, quando caiu ante Paraguai e Argentina duas vezes, respectivamente.
- Equador venceu 3-2 da Bolívia como visitante, conseguindo ganhar fora de casa após oito partidas (1E 7D) por Eliminatórias; seu anterior triunfo como visita havia sido em novembro de 2015, quando ganhou 3-1 da Venezuela.
- Marcelo Moreno Martins chegou a 20 gols com a Bolívia, em seu 78° jogo; hoje participou em nove remates (seis tiros, três chances criadas), a maior quantidade para um jogador em uma partida destas Eliminatórias.
- Moisés Caicedo deu assistência nos primeiros dois gols do Equador sobre a Bolívia; o último jogador da Tri a conseguir um feito assim nas Eliminatórias tinha sido Antonio Valencia, em outubro de 2011 ante a Venezuela.
-Melhores momentos da partida-
AFP/OPTA