
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) publicou o “Relatório Global sobre a Corrupção no Esporte”, no qual apresenta um manual de combate à corrupção no esporte, explica a magnitude da delinquência no esporte, e destaca os desafios mais importantes para os Estados e outras entidades esportivas.
Uma visão apoiada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) que, em seu papel de instituição mobilizadora do futebol no continente, é contra todas as práticas de corrupção e delinquência no setor esportivo, e tem procurado projetar políticas para eliminar a corrupção do esporte, de modo que possa se concentrar nos vários benefícios para a sociedade e desenvolvimento humano.
Origem do relatório
Os Estados Parte da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (UNCAC) adotaram, durante a oitava sessão realizada em Abu Dhabi em dezembro de 2019, a resolução 8/4 para “proteger o esporte da corrupção”, na qual solicitaram ao UNODC que desenvolvesse um relatório temático sobre o mesmo tema, examinando possíveis aplicações da Convenção em questões relacionadas ao esporte.
O relatório foi elaborado em colaboração com 200 especialistas representantes de governos, organizações esportivas, setor privado, meio acadêmico e outras partes interessadas.
Conteúdo
O relatório está dividido em dez seções que abarcam diversos tópicos como evolução do esporte, implementação da CNUCC, panorama das iniciativas internacionais, detecção e denúncia de corrupção, gênero e corrupção, crime organizado, abuso, manipulação de competição, apostas ilegais e grandes eventos esportivos.
Segundo o relatório, a corrupção não é um fenômeno novo para o esporte, mas durante as últimas duas décadas foi registrado um aumento de atividades fraudulentas, entre outras razões, devido à globalização, aumento da circulação do dinheiro, crescimento do jogo e avanços tecnológicos.
Aprendizagem
Entre as lições mais importantes, identificadas no relatório, e compartilhadas pela CONMEBOL, estão a importância de fortalecer os marcos legais, políticos e institucionais para prevenir e responder às diversas manifestações de corrupção no esporte; a necessidade de desenvolver e implementar políticas integrais anticorrupção, focalizando a organização de grandes eventos; a manipulação de competições, apostas ilegais e a participação do crime organizado no esporte; promover e aumentar a cooperação e o intercâmbio de informações e melhores práticas entre organizações; e melhorar a compreensão da relação entre corrupção e crime organizado no esporte.
Baixar o relatório
Para os interessados, o relatório está disponível para baixar:
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