O defesa argentino Ramiro Funes Mori, que milita no Villarreal espanhol, disse nesta terça que, acima de tudo, na final da CONMEBOL Libertadores entre Boca Juniors e River Plate deve prevalecer o esporte acima de tudo.
Aquele que foi jogador do River entre 2011 e 2015 desejou que seja sua ex-equipe que se ganhe o torneio porém insistiu que deve-se evitar considerações de que se trata de um duelo de “vida ou morte” para evitar situações comprometedoras.
“Essa final gera muito, não só na Argentina já que se está falando dela no mundo inteiro. Vai ser uma final histórica, um ‘clássico’ e isso é muito. O primeiro é que ocorra tudo em paz, que não haja violência. Quem ganhar com certeza terá a glória e quem perder deverá seguir trabalhando e pelejando”, disse em roda de imprensa.
Funes Mori, de 27 anos, recordou que marcou um gol na Bombonera que muito lhe rendeu. “Não só por ter sido um gol num ‘clásico’, foi um gol que mudou muitas coisas para mim. Essas partidas te geram muitas coisas e se você ganha e faz gol são muito especiais, são coisas que marcam um jogador”, destacou.
“Sou do River e quero que o River ganhe, creio que fizeram as coisas muito bem para estar aí mas creio que o Boca também fez bem as coisas e não é a toa que ambos jogam nesta final. Uma final é uma final e já é uma partida diferente, ainda por cima é um ‘clássico’, o que torna mais especial e diferente a tudo”, acrescentou.
Em sua preocupação por evitar que se repitam episódios de violência vivido no futebol argentino, Ramiro Funes Mori insistiu na necessidade de que “aconteça o que acontecer manter a tranquilidade, que apenas seja isso, um jogo de futebol”.
“É um esporte, obviamente que todos queremos ganhar, mas deve-se enfocar em desfrutar do bonito que é assistir um ‘clássico’ numa final da Libertadores”, concluiu.
EFE