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Gallardo, DT do River Plate; Ferretti na busca do prêmio por sua longa carreira no México com a Libertadores

Marcelo Gallardo quando criança queria ser piloto de avião, mas um dia descobriu o seu amor pelo futebol, paixão atual a um passo de ganhar a sua terceira Copa Internacional como DT do River da Argentina. O brasileiro Ricardo Ferretti, treinador do Tigres, tratará de coroar a sua carreira na final da Copa Libertadores 2015.

°Muñeco brabo": Gallardo, DT copeiro do River

Marcelo Gallardo quando criança queria ser piloto de avião, mas um dia descobriu o seu amor pelo futebol, paixão atual a um passo de ganhar a sua terceira Copa Internacional como DT do River da Argentina.

"Ali vai o "muñequito", cuidado com ele!", diziam os jovens maiores que ele quando, aos nove anos, já fazia malabarismos com a bola com seu pequeno físico. 

Uma vez contou que um amigo médico lhe disse que Marcelo tinha "o motor de uma Ferrari na carroceria de um Fiat 600". Para o futebol não faz falta ser um gigante com músculos. 

A 30 años daqueles primeiros 'pininos' e com uma rica carreira como jogador e DT, Gallardo disputará na quarta-feira a Grande Final da Copa Libertadores-2015 contra Tigres do México, o terceiro troféu em menos de um ano como treinador. 

No Monumental de Buenos Aires, os 'millonarios' jogarão a revanche do empate 0-0 em Monterrey.

Em 2014 ganhou a Copa Sul-Americana frente ao Atlético Nacional da Colômbia, a Recopa contra o San Lorenzo de Almagro, com todo o perdão do Papa Francisco. E sem contar a Euroamericana ante Sevilla da Espanha porque não é oficial.

"Esta Copa não podemos deixar escapar em casa", afirmou e também esclareceu que "sería ridículo" não considerar Tigres como o favorito. 

Roqueiro

Amante do rock and roll argentino de Soda Stéreo, Andrés Calamaro, La Bersuit e Redonditos del Indio Solari, 'el Muñeco' colaborou em devolver ao River o seu prestígio quando, em 2011, foi rebaixado. 

E leitor de novelas, mas se fascinou com uma biografia de Pep Guardiola. Identificou-se com os ideais do ex-DT do FC Barcelona. Gallardo assegura que "comum e evidente" dizer aos jogadores frases como "vamos a poner huevos (vamos com garra)".

"Realmente acredito quando digo aos jogadores que iremos entrar em campo para defender algo e para sentir bem com nós mesmos", reflete.

Nasceu num bairro de trabalhadores de Merlo, na super povoada perifeira de Buenos Aires, desafiou o machismo ao incorporar uma especialista em neurociência, Sandra Rossi.

"Existe um monte de pequenos mundos que resolver nas cabeças dos jogadores. Aqueles que pensam melhor e mais rápido, são os que fazem a diferença", afirma.

Sempre foi algo rebelde e geralmente "solta a cadeia" da bicicleta (perde o controle), conforme a metáfora de Diego Maradona. Retiraram ele em Monterrey e no Monumental nem sequer poderá dar instruções por rádio ou celular. 

Como jogador já era um "fanático gallina", apelido assim como os fãs do Boca que são chamados de "bosteros". Ganhou seis campeonatos e duas copas com River. É um ídolo dos torcedores. 

O êxtase ele logrou como DT ao eliminar duas vezes consecutivas o rival de todos os tempos, nesse clássico que deve ser visto antes de morrer. A primeIra foi nas semifinais da Sul-Americana-2014 (0-0 e 1-0).

Com toda alma

Naquela noite se despedaçou. Ao terminar a partida deu "un abrazo del alma" para Titi Fernández, o mais popular da TV. A mãe de Gallardo havia falecido dias atrás.

A segunda vitória sobre Boca teve sabor amargo em oitavas da Libertadores-2015. River ganhou de ida do local 1-0. Mas na La Bombonera dos 'xeneizes', ao sair para o segundo tempo, os riverplatenses foram atacados com um gás pimenta caseiro na manga.

Escândalo, suspensão e o passe às quartas de final selado pela Conmebol.

Da sua passagem pela França, o que ficou foi o prazer pela música francesa. Com a camiseta do Mónaco ganhou a Liga e a Supercopa.

Também jogou com Paris Saint-Germain, DC United dos Estados Unidos e Nacional do Uruguai, com o qual ganhou um torneio como jogador e outro como DT. É um 'muñeco bravo' (boneco bravo).

 

Ferretti quer premiar sua longa carreira no México com a Libertadores

O brasileiro Ricardo “Tuca” Ferreti, treinador do Clube Mexicano Tigres, é um dos técnicos mais prestigiados do Futebol Azteca. Na quarta-feira tratará de premiar sua carreira na Final da Copa Libertadores-2015 ante o River Plate.

Este estrategista, conhecido pelo seu caráter forte, é um dos poucos que pode presumir de que nunca lhe tiraram do meio de uma temporada durante os quase 25 anos consecutivos que ele vem trabalhando no México.

Suas últimas boas temporadas com Tigres e o desempenho nesta Libertadores fizeram com que colocassem Ferretti como um dos mais fortes candidatos a liderar a Seleção do México depois da recente demissão de Miguel "piojo" Herrera por bater um jornalista bem conhecido.

Ao contrário das ofertas anteriores, Ferretti não ficou fechado agora em liderar a selecção do país onde se nacionalizou em 2006.

Mas ele enfatiza que toda a sua concentração e energia estão postas na partida de volta da final da Libertadores em Buenos Aires, onde o campeão será definido após o empate 0-0 da partida de ida.

Nascido no Rio de Janeiro, 61 anos atrás, "El Tuca" não é uma figura reconhecida no futebol dentro do seu país, depois de ter passado toda a sua carreira de treinador e uma boa parte como jogador no México.

Apelidado de "Tuca" porque foi a primeira palavra pronunciada na sua vida, Ferretti veio para o México em 1977 para jogar com Atlas depois de disputado no Botafogo e Vasco da Gama no Brasil.

Um ano mais tarde, o atacante brasileiro foi assinado pelos Pumas, onde jogou até 1985 e se tornou em um dos melhores jogadores da história e o segundo maior artilheiro.

Entre 1990 e 1991, Ferretti voltou ao Pumas e ganhou seu segundo campeonato mexicano com o clube da capital com um gol de falta contra o América, que decidiu o título.

Longa lista de polêmicas

Depois de se aposentar como jogador ele se tornou diretor técnico do Pumas (1991-1996 e 2006-2010), o Chivas de Guadalajara (1996-2000), Tigres (2000-2003 e 2006), Toluca (2003-2004) e Morelia (2005 ).

Neste longa carreira em sua vida, ele conquistou a Liga de 1997 com Chivas e a Clausura de 2009 com o Pumas.

Em 2010 ele começou a sua terceira etapa com os Tigres da cidade de Monterrey (nordeste), a fim de removê-los da possibilidade de rebaixamento para a segunda divisão.

"Eu não vim prometer coisas, vim para trabalhar", disse Ferretti, cujas conferências de imprensa mantém em suspense com os jornalistas, às vezes com piadas e outros desafiando-os.

Com o Tigres levantou novamente o título da Liga na Apertura 2011, mas também não conseguiu brilhar até esta campanha em torneios internacionais.

Ferretti só conseguiu conquistar uma Copa Campeões da CONCACAF com o Toluca em 2003, mas não se mostrou frustrado por isso.

Com mais de 900 jogos nos bancos mexicanos e inúmeras brigas com jogadores, colegas e árbitros, o treinador do bigode eterno agora tem o desafio de ganhar a Copa Libertadores para a história do clube mexicano.

Pode ser que espere por ele depois da seleção, mas Ferretti fez na semana passada uma declaração de lealdade para com a sua equipe após a partida de ida contra o River.

"Estou com os Tigres dos meus amores", disse o estrategista para resolver as questões sobre o 'Tri'.

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