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Gonzalo ‘Pity’ Martínez faz River viver a ilusão do título

O meia Gonzalo ‘el Pity’ Martínez é o jogador mais desequilibrante do River Plate e é sua principal carta para tentar sagrar-se campeão da América neste sábado. Um ‘loco’ que ilude os torcedores por ser uma séria ameaça para as equipes rivais.

O River Plate tem um plantel carregado de ídolos, entre os quais se destacam o meia e capitão Leonardo Ponzio, o zagueiro Jonatan Maidana, o atacante Rodrigo Mora e até mesmo o goleiro Franco Armani, que nos últimos meses ganhou o carinho dos torcedores graças às defesas em partidas cruciais.

O meia-atacante, de 25 anos, ganhou pouco a pouco o carinho dos fãs e hoje é o principal gerador de jogadas de perigo da equipe.

Martínez, que está perto de imigrar para a Liga estadunidense, espera poder despedir-se do time ‘millonario’ com um novo título, da CONMEBOL Libertadores 2018, que será definido no sábado 24 no Monumental de Buenos Aires.

-Performance da ida-

Nesse jogo, ‘Pity’ foi uma das figuras. Deu assistência no primeiro gol, feito por Lucas Pratto, e chutou o tiro livre que fez Carlos Izquierdoz encaixar um tanto em seu próprio arco.

Martínez já tinha sido chave no Brasil no duelo de volta da semifinal contra o Grêmio quando marcou, de pênalti e no final da partida, o gol da vitória do River 2-1 e conseguiu sua agonizante classificação para a final.

Ao terminar a partida, ele se aproximou dos torcedores de sua equipe, que cantavam na chuva: ‘El Pity Martínez, que loco que está’. (N.d.T.: ‘O Pity Martinez, como está louco!’).

No entanto, os primeiros anos de Martínez no clube não foram tão bons e a torcida não o apoiava. ‘El Pity’ estreou no Huracán em 10 de setembro de 2011 na segunda categoria do futebol argentino. Em novembro de 2014 ganhou com o Globo a Copa Argentina e logo após fez sua equipe subir para a primeira divisão.

Martínez foi fichado pelo River em janeiro de 2015. Debutou na Supercopa Argentina, torneio que o ‘milionário’ finalmente ganharia. Naquela época não era titular indiscutível e seu nível estava muito longe do que tem atualmente.

Sua audácia e ousadia para jogar e seu individualismo irritou em mais de uma oportunidade os fãs do River, que o criticavam por ser egoísta e falhar em resolver as jogadas. Ao longo dos partidos, e especialmente graças a desempenhos estelares nos jogos mais importantes, foi consolidando-se como uma parte fundamental da equipe e ganhando o carinho dos torcedores.

O River Plate conquistou a Copa Argentina em 2016 e 2017, a Recopa Sul-Americana em 2015 e 2016, a Copa Suruga Banco 2015 e a Copa Libertadores 2015. Seu bom nível fez o técnico interino, Lionel Scaloni, convocá-lo para jogar amistosos em setembro deste ano contra a Guatemala e a Colômbia.

Hoje ‘El Pity’ tem apenas um objetivo, ajudar a sua equipe a superar o Boca para sagrar-se, neste sábado, campeão da América. E escutar a música: ‘El Pity Martínez, que loco que está’.

 

 

 

 

 

EFE

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