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Hugo Orlando Gatti, lendário goleiro campeão da América

  • O grande guarda-redes faleceu em Buenos Aires aos 80 anos de idade.
  • Conquistou a primeira CONMEBOL Libertadores da história do Boca Juniors.

O futebol sul-americano se despede de uma de suas figuras mais emblemáticas, Hugo Orlando Gatti, ídolo do Boca Juniors e ícone do futebol argentino, que faleceu em Buenos Aires aos 80 anos. Dono de uma personalidade única e de um estilo extrovertido no gol, Gatti conquistou vários títulos com o Boca Juniors, incluindo a CONMEBOL Libertadores.

Nascido em Buenos Aires, Gatti era muito mais do que um goleiro talentoso: foi um líder e um símbolo para os goleiros. Apelidado de ‘El Loco’ por seu carisma e jeito extrovertido de jogar, se destacava por seus reflexos, seu caráter em momentos importantes e sua coragem de assumir a liderança em cada partida.

Com uma carreira de 25 anos (1962-1988), ele se tornou o goleiro com o maior número de jogos disputados na Primeira Divisão argentina: 765 partidas defendendo as cores do Atlanta, River Plate, Gimnasia y Esgrima La Plata, Unión de Santa Fe e, é claro, Boca Juniors, onde chegou ao topo.

No ‘Xeneize’, deixou uma marca indelével. Foi o guardião do gol em 417 partidas, o segundo maior número da história do clube, e conquistou títulos que hoje fazem parte do orgulho do Boca: os torneios Metropolitano e Nacional de 1976, o Metropolitano de 1981 e, acima de tudo, a histórica CONMEBOL Libertadores de 1977.

Naquele ano, Gatti defendeu um pênalti fundamental cobrado por Vanderlei, garantindo o primeiro título continental do Boca, e repetiu a glória no ano seguinte, em 1978. Ele também fez parte da equipe campeã da Copa Intercontinental de 1977.

Gatti, juntamente com Ubaldo Fillol, detém o recorde de pênaltis defendidos na Primeira Divisão argentina, com 26 cobranças defendidas. Seu estilo inconfundível transcendeu gerações e o consagrou como um dos melhores goleiros do futebol argentino.



CONMEBOL.com com informação da OPTA

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