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Jogadores Sul-Americanos na Europa: Messi, hat-trick e dupla liderança

Três gols do argentino Lionel Messi e dois tantos do uruguaio Luis Suárez cimentaram a goleada do FC Barcelona ante Rayo Vallecano (6-1).

Três gols do argentino Lionel Messi e dois tantos do uruguaio Luis Suárez cimentaram a goleada do FC Barcelona ante Rayo Vallecano (6-1), que permite o time blaugrená subisse na tabela da Liga espanhola, ainda que Messi alcançou o luso Cristiano Ronaldo como máximo realizador da competição, com 30 gols.

Lionel Messi e Javier Mascherano (Argentina): Mesmo em seus dias menos inspirados Messi é capaz de fazer o que a grande maioria dos atacantes consegue uma ou nenhuma vez em sua carreira. Marcar um hat-trick. Só na liga o craque leva 24 hat-tricks. E isso que o jogo não começou bem para ele. Um remate picado que se topou com o exterior da rede foi a sua única ação de mérito no primeiro tempo. Para piorar a situação, aos 11 minutos do segundo, ele chutou um pênalti que o goleiro argentino Cristian Alvarez defendeu. A sombra do pênalti perdido na Liga dos Campeões contra o Manchester City pairava quando o árbitro mandou retomar o lançamento por posição adiantada do guarda-redes. A responsabilidade não lhe fez tremer as pernas, e seu remate rasteiro de pé esquerdo perfurou a rede desatando o seu instinto goleador. Enquanto nos próximos 12 minutos marcou dois gols mais, um aproveitando um rechaço na pequena área, o outro definindo com a esquerda depois de deixar atrás o goleiro com um disparo. Mascherano não ofereceu o grande nível mostrado nos últimos jogos, e além de receber um cartão amarelo, foi substituído na hora do jogo pelo croata Ivan Rakitic. Se recebesse uma nova admoestação na próxima partida contra o Eibar vai perder o ‘clássico’ contra o Real Madrid.

Luis Suárez (Uruguai): O 'Pistolero' abriu e encerrou a goleada do Barca, podendo até ter feito mais gols, mostrou-se generoso com a bola e sofreu o pênalti que Messi converteu. Leva quatro jogos seguidos fazendo gols e já ninguém duvida de sua capacidade realizadora. Além disso, parece cômodo em campo e seu entendimento com Messi cresce a cada dia, como ficou provado na passagem entre as linhas do argentino para que Suarez fizesse o sexto gol do Barça nos acréscimos.

Claudio Bravo (Chile): Sem ter que realizar nenhuma grande defesa, o goleiro chileno transmitiu calma e segurança, especialmente em alguns tiros distantes do Rayo. Além disso, mostrou-se preciso nos passes com o pé. Superado no pênalti cobrado pelo espanhol Alberto Bueno, que deixou Bravo se lançar para um lado para disparar no meio.

Nicolás Otamendi e Enzo Pérez (Argentina): Atlético de Madrid e Valencia empataram, frustrando as aspirações de ambos para se aproximar do Real Madrid e do Barcelona. Otamendi, que se recuperou contra todas as previsões em uma semana de uma torção no tornozelo, teve duelos individuais com Fernando Torres em primeiro lugar e com croata Mario Mandzukic'. Otamendi também recebeu admoestação em uma disputa aérea. Seu companheiro de equipe Enzo Pérez ainda continua sem se desempenhar à altura das expectativas que gerou seu passe ao time. Ele recebeu um cartão amarelo e foi substituído aos 20 minutos do tempo, sem ter se destacado no núcleo do time 'culé'.

Diego Godin e José Giménez (Uruguai): A dupla  uruguaia de meias do Atletico Madrid formou de início ante oValencia aproveitando a baixa por sanção do brasileiro João Miranda. Giménez parecia nervoso às vezes e errático nas jogadas, enquanto Godin sofreu mais do que o habitual no jogo aéreo, mas sua presença é sinônimo de resultados positivos.

Felipe Caicedo (Equador): Espanyol encadeou a sua segunda derrota consecutiva, depois de perder por 1-0 de visita à Real Sociedad. Há quatro dias, com suplente Caicedo, o time de Barcelona tinha se despedido da Copa do Rei, depois de perder para o Athletic Club. Hoje Caicedo foi titular relegando ao banco o uruguaio Cristian Stuani e jogou 90 minutos. Ele sofreu na primeira metade por um forte golpe no tornozelo do qual se recuperou e apreciou suas melhores chances no segundo tempo, especialmente um remate de cabeça a cinco minutos do final.

Gonzalo Higuaín (Argentina): Um gol seu muito bem trabalhado no empate do Nápoli contra o Inter de Milão (2-2), modificou a catalogação de seu partido de bom a sublime. O "Pipita" tinha tentado na primeira metade de todas as formas possíveis; de fora da área, de tiro cruzado dentro da área. Mas sua insistência levou ao  prêmio no segundo gol. Foi seu gol décimo terceiro em 25 jogos na Série A desta temporada.

Mauro Icardi e Rodrigo Palacio (Argentina): No estádio de San Paolo de Nápoli, enfrentaram-se duas equipes e três atacantes internacionais na Albiceleste que também terminou em um empate e também provocou o pênalti que Icardi converteu num estilo ‘Panenka’ com o que totaliza 15 gols no campeonato, o mesmo que outro argentino, Carlos Tevez.

por Ivan GONZALEZ / AFP

Foto: AFP

Edição: conmebol.com

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