O atacante uruguaio Luis Suárez encadeou na vitória do FC Barcelona ante Granada (1-3) seu segundo jogo consecutivo que anota depois dos dois tantos que endossou ao Manchester City na Liga dos Campeões.
O atacante uruguaio Luis Suárez encadeou na vitória do FC Barcelona ante Granada (1-3) seu segundo jogo consecutivo que anota depois dos dois tantos que endossou ao Manchester City na Liga dos Campeões.
Na Bundesliga alemã, o peruano Claudio Pizarro presenciou nesta sexta-feira desde o banco a goleada do Bayern de Munique, enquanto o colombiano Adrián Ramos não entrou na convocatória de sábado do Borussia Dortmund, que derrotou 3-0 o Schalke 04 do peruano Jefferson Farfán, lesionado por longa duração.
Luis Suárez (Uruguay): Um cotovelaço do astro charrúa aos 15 minutos no rosto do meia Juan Torres 'Cala' que saldou-se com um cartão amarelo para o atacante culé fez temer o retorno do sua vertente mais agressiva. Com o passo dos minutos, pôs de manifesto sua qualidade e olfato goleador, e foi protagonista em maior ou menor grau nos três gols do Barça. Um remate seu com a esquerda provocou um rechaço que aproveitou o croata Iván Rakitic para abrir o placar (25). No terceiro minuto, logo do passo pelos vestuários, anotou seu quinto gol na Liga ao finalizar com um toque sutil com a direita uma boa triangulação com Rakitic. Terminou seu grande jogo dando a Messi um gol que tinha em suas chuteiras, porém preferiu ceder a honra ao argentino (69), que celebrou agradecendo. Foi a sua oitava assistência na Liga, dez minutos antes de deixar seu lugar no campo ao espanhol Pedro Rodríguez.
Lionel Messi e Javier Mascherano (Argentina): 'La Pulga' Messi se desquitou com um gol com o arco vazio do pênalti que falhou antes do jogo final do duelo das oitavas da Liga de Campeões ante Manchester City. Mesmo que voltou a mostrar o ponto de mira desviado em vários remates não se escondeu na hora de compartilhar o jogo na linha de três quartos do Barça, com especial acerto nos centros à área desde os cantos, uma nova cara que pratica nesta temporada como nunca antes e que amplia seu repertório de qualidades. Mascherano, diferente do jogo ante o City onde começou como meia para acabar como meio-centro, variou a ordem e finalizou o duelo contra o Granada como defesa, apesar de começar no centro do campo aproveitando o descanso do habitual, o espanhol Sergio Busquets. Em ambas as posições rendeu cumprindo seu cometido com solidez, demonstrando que é um dos coringas preferidos do treinador.
Claudio Bravo (Chile): O goleiro titular do 'La Roja' realizou uma segurada salvadora para o Barça quando o jogo se encaminhava à reta final da primeira parte e a equipe catalã vencia por um gol. Bravo desviou a escanteio logo de uma grande alongada num perigoso disparo desde fora da área do meio-campista espanhol Javi Márquez. Mostrou-se extremamente atento e seguro nas bolas aéreas, e esteve a ponto de deter o pênalti cometido sobre o colombiano John Córdoba que supôs o gol granadino.
Neymar (Brasil): O craque da Canarinha atravessa por um pico negativo de forma e são já vários os jogos nos que não encara com o brilho de costume. Não perdeu a sua classe e, frente ao Granada, realizou um passe de 'bicicleta' dentro da área, porém não é o jogador desequilibrante e decisivo que começou a temporada. No minuto 55 realizou uma entrada por trás do camaronês Allan Nyom que custou um cartão amarelo que lhe acarreta sanção por acumulação de admoestações. Perderá o duelo contra o Rayo Vallecano e retornará no 'Clássico' ante o Real Madrid.
Antonio Valencia (Equador): Recuperou a titularidade que tinha perdido no último duelo da Premier e com ele chegou a vitória do Manchester United (2-0 ante o Sunderland). Suas internadas pela lateral direita levaram o maior perigo dos 'Diablos Rojos'. Aos 25, seu medido centro à segunda trave foi rematado pelo inglês Ashley Young antes de que a bola batesse na trave logo de ser desviado por um defesa. Participou na longa jogada que precedeu o segundo gol mancuniano e, com o tempo cumprido, seu disparo com a direita foi tirado sobre a linha de gol pelo arqueiro visitante.
Ángel Di María e Marcos Rojo (Argentina): Um centro de escanteio à primeira trave que o atacante inglês Wayne Rooney rematou fora, uma falta que se perdeu por cima da trave, e uma bola envenenada ao coração da área que não encontrou rematador, foram suas duas melhores ações nos 45 minutos que esteve sobre o gramado, já que não voltaria a ser substituído no tempo de descanso pelo belga Adnan Januzaj. Uma troca que não foi do agrado do ex-volante do Real Madrid, contratação mais cara da Premier Leaguen nesta temporada, e que o técnico holandês justificou afirmando que Ángel precisa de "mais tempo para se adaptar na Premier League, no alto ritmo do futebol inglês". Rojo, pelo contrário, completou os 90 minutos a um nível aceitável, apesar de estar pouco exigido no ataque do Sunderland do uruguaio Gustavo Poyet, o que lhe permitiu somar-se com frequência ao ataque, onde achou o perigo com um remate picado de cabeça (75).
Radamel Falcao (Colômbia): O atacante cafeteiro exerceu como único ponta do Manchester United ante a lesão em um tornozelo de Robin Van Persie que manterá o atacante holandês na reserva nos próximos compromissos do Manchester. Esta situação abre as portas da titularidade para Falcao na trama decisiva da temporada para um Manchester que deverá lutar cada data sua participação na próxima Liga de Campeões. O 'Tigre' resultou decisivo ao provocar o pênalti que serviu para que Rooney abrisse o placar. Corria o minuto 63 quando Falcao recebeu de costas ao gol sendo derrubado quando tentava revolver para encarar ao gol. Já com o 1-0 no placar foi substituído pelo meio belga de contenção Marouane Fellaini (67).
Enner Valencia (Equador): Um direitaço desde fora da área serviu para que o atacante de La Tricolor quebrasse uma 'seca goleadora' na Premier League que se recuperava em 1º de novembro, e que tinha começado a semear dúvidas sobre seu rendimento no futebol inglês. Seu gol aos 76 serviu para descontar na derrota do West Ham ante Crystal Palace (1-3). Minutos antes do final pôde ter anotado o segundo, mas sua tentativa foi defendida pelo goleiro rival. Foi admoestado aos 64 por uma entrada por trás. Soma quatro gols na Premier, apesar de ainda não estar entre os três máximos anotadores de sua equipe.
Por Ivan GONZALEZ/AFP
Foto: AFP
Edição: conmebol.com
