O técnico do Sevilla, Jorge Sampaoli, admitiu seu desejo de liderar a equipe nacional da Argentina e expressou nesta sexta-feira sua possível saída do clube após o final da temporada, embora ele deixou claro que "não está em minhas mãos."
"Há uma clara intenção de meu país de continuar comigo como Técnico e tenho a ilusão desde muito jovem de ter essa oportunidade", disse sexta-feira Sampaoli na conferência de imprensa antes do jogo da 38ª e última rodada da Liga contra Osasuna.
"A realidade revelará o presidente (do Sevilla, José Castro), há um contrato a respeitar e ainda não há nada resolvido. Embora meu contrato tem arestas suficientes que permitam-me sair," explicou.
"Hoje eu já posso sentar-me para falar porque o objetivo com Sevilla já se cumpriu, mas nem mesmo está em minhas mãos", declarou.
"Posso ser o técnico da Argentina mas quem define é a AFA com o Sevilla FC. Eu não deixo Sevilla por outro clube, mas gostaria de ir para a Seleção", acrescentou o técnico argentino.
Sampaoli também negou sobre uma conversa recente com o presidente do Sevilla, para pedir-lhe não dirigir este último jogo contra o Osasuna e dedicar-se à Seleção, como alguns jornais publicaram.
"O que conversei com o presidente é que eu estava disposto a liderar a partida de sábado", enfatizou Sampaoli na conferência de imprensa.
Acrescentou que disse ao presidente do Sevilla que "se chegam a um entendimento deverá ser entre eles, o clube e AFA, este é meu desejo que seja concretado sem fraturas, fundamental é para mim que exista entendimento de ambos os lados".
A imprensa espanhola leva algumas semanas assumindo que Sampaoli poderia deixar Sevilla no final da temporada e um possível substituto seria o seu compatriota do Celta, Eduardo Berizzo.
"Eu tenho um grande respeito por ele, tem três anos na Liga com o Celta em um bom nível, mas não estou para dizer quem é ideal para o Sevilla, esta questão é para os responsáveis", afirmou.
AFP